Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLY VIRGINIA GABRIEL DE CARVALHO
DATA: 22/06/2022
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/etr-xquk-och
TÍTULO: SOBRECARGA E RESILIÊNCIA DE CUIDADORES DE AUTISTAS EM TEMPOS DE PANDEMIA
PALAVRAS-CHAVES: TEA; COVID-19; sobrecarga do cuidador; resiliência.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um termo usado para descrever uma constelação de prejuízos na esfera social e comunicativa, principalmente, bem como comportamentos sensório-motor repetitivos e restritos, classificados em três níveis. Quanto maior o nível do TEA, maior a necessidade de suporte para as atividades diárias dos cuidadores, que experimentam elevada sobrecarga. As pessoas com TEA possuem grande dificuldade para lidar com mudanças de rotina, fazendo com que as alterações de comportamento nos aspectos sociais e de higiene acarretadas para o enfrentamento da pandemia COVID-19 sejam vivenciadas como um grande desafio nessas famílias. Nesse sentido, a capacidade de resiliência pode ser um fator de proteção emocional para tal população. Objetivo: Avaliar a sobrecarga e resiliência dos cuidadores de autistas em tempos de pandemia e, de forma secundária, descrever o perfil socioeconômico e identificar os padrões comportamentais de autistas no período pandêmico. Método: estudo transversal de interesse exploratório, através de questionário desenvolvido pelo Google Forms®, com questões relacionadas ao perfil socioeconômico, Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA) a fim de identificar padrões de comportamento autísticos, questionário Zarit Burden Interview (ZBI), para mensurar a sobrecarga do cuidador e a Escala Breve de Resiliência (EBR). Resultados: 34 participantes foram entrevistados, até o momento, sendo 88,2% do sexo feminino, com idade média de 36 anos (±6,5). Referente à renda, 52% dos respondentes recebem mais que quatro salários mínimos. Quanto aos padrões comportamentais autísticos, 58,8% dos participantes respondeu que possui fortes reações frente a mudanças no ambiente. No que se refere à sobrecarga do cuidador, 61,8% apresenta escore menor que 47 na escala de sobrecarga, que representa baixo nível de sobrecarga. Apenas 5,9% apresentou características de sobrecarga intensa. Concernente ao nível de resiliência, os participantes apresentaram média (3,1±0,6). Conclusão: Os achados preliminares apontam sobrecarga de cuidado, resiliência moderada de cuidadores de autistas com padrões comportamentais de difícil manejo em período pandêmico.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2074362 - KELLY DA SILVA
Externo ao Programa - 2247903 - RAPHAELA SCHIASSI HERNANDES
Externo à Instituição - LIGIA MARIA LORENZETTI DE SANCTIS PIRES BOMFIM