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Banca de DEFESA: CAMILA CAROLINE CARLINI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA CAROLINE CARLINI
DATA: 29/01/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Campus Lagarto
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO NORDESTE DO BRASIL.
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral; calazar; epidemiologia; fatores de risco; diagnóstico; distribuição espacial.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A leishmaniose visceral é uma doença parasitária, sistêmica e crônica, que pode acometer seres humanos e outras espécies de animais. Causada por um protozoário do gênero Leishmania sp., era conhecida como doença de meio rural, mas vem sido cada vez maisnotificada em regiões metropolitanas. Nessas áreas os cães domésticos tornaram-se o principal reservatório, pois uma vez infectado, não elimina o parasita do organismo, mesmo sendo tratado. A infecção canina é um importante achado preditor de infecções humanas, entretanto, mesmo o Nordeste brasileiro sendo endêmico para a LV, não se sabea real frequência dos casos de leishmaniose visceral canina (LVC) nesta região. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram: realizar uma revisão sistemática para descrever o perfil epidemiológico e a distribuição espacial da LVC no Nordeste brasileiro, através de uma revisão sistemática e analisar a distribuição espacial dos casos de LVC em Sergipe, no período de 2017 a 2019. Para a revisão de literatura utilizamos as diretrizes do PRISMA, fazendo coletas em 9 bases de dados, onde após exclusão das duplicatas e análise pelos critérios de inclusão e exclusão, chegamos a um total de 60 artigos. Apesar de poucos registros na literatura, observou-se um aumento do número de casos de LVC ao longo dos anos na região Nordeste do Brasil. Os dados descritos, em sua maioria, foram obtidos através de pesquisa ativa dos pesquisadores envolvidos no estudo, e não como parte de programa público de controle da infecção. Os estudos também mostram que a região Nordeste possui fatores de risco similares entre os estados, sendo destacado o saneamento básico precário e cães reservatórios como os principais fatores. Para a distribuição espacial dos casos em Sergipe, buscamos dados junto ao LACEN, onde no período citado foram coletadas 8250 amostras em 33 municípios do estado, sendo 2038 positivos. Dentre os municípios, a capital Aracaju, foi a que deteve maior número de casos. Sergipe e os demais estados da região Nordeste apresentam casos novos de LV todos os anos, e poucos programas de rastreio, registro e controle sobre a doença, especialmente nos cães. A implantação de estratégia de notificação municipal ou estadual pode fornecer dados precisos da real expansão da LVC, bem com as características da transmissão desta infecção, que pode acometer o homem, na região Nordeste.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1977480 - PRISCILA LIMA DOS SANTOS
Interno - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Externo à Instituição - CLAUDIA MOURA DE MELO

Notícia cadastrada em: 20/01/2020 09:57
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