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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLAUDIA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLAUDIA SANTOS
DATA: 13/06/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Campus da UFS em São Cristóvão
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE MARCADORES HEPÁTICOS E ALCOOLISMO EM TRABALHADORES RURAIS
PALAVRAS-CHAVES: Alcoolismo; Biomarcadores; Transaminases; Questionário CAGE e População Rural.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O uso abusivo do álcool promove alterações sistêmicas, principalmente no fígado, resultando em anormalidades na atividade das enzimas hepáticas. A população rural é apontada como envolvida por diversas situações vulneráveis, as quais podem gerar ou desencadear distúrbios como o uso abusivo de álcool, numa relação causal. A associação de métodos avaliativos favorece melhor investigação, por isso a utilização dos biomarcadores associados a instrumentos de auto relato do paciente são indicados. Objetivo: Analisar a associação entre a atividade das enzimas hepáticas (ALT/AST/GGT/FAL) e o alcoolismo em trabalhadores rurais. Metodologia: Estudo caso-controle com abordagem transversal, composto por 628 trabalhadores rurais, da região Centro-Sul de Sergipe, ambos os gêneros, divididos em G1- indivíduos sem alterações nas atividades das enzimas hepáticas, e G2 – indivíduos com alterações. Os grupos G1 e G2 foram subdivididos em G1A e G2A: indivíduos que não consomem bebida alcóolica, e em G1B e G2B: indivíduos que consomem bebida alcóolica, classificados pelo questionário CAGE. Os parâmetros socioeconômicos e sociodemográficos foram analisados e a determinação sanguínea de atividade das enzimas hepáticas. Para teste de associação das variáveis categóricas, utilizou-se o teste Qui- Quadrado. Variáveis contínuas foram expressas em média ± desvio padrão. O teste de Kolmogorov-Smirnov classificou as variáveis quanto a sua distribuição. Os testes de associação de dois grupos, para variáveis contínuas com distribuição não-paramétrica foi utilizado o teste U de Mann Whitney. Para as variáveis contínuas com distribuição paramétrica foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. Em todos os testes o nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Os indivíduos são predominantemente do gênero masculino e média de idade de 43,2 ± 13,6 anos. A maioria reside na zona rural e pertencem às classes sociais mais baixas (D e E). O G1 (sem alteração enzimática) foi composto por 37,6% (236) dos trabalhadores e o G2 (com alteração) por 62,4% (392). Em relação ao uso de bebidas alcoólicas, 17,5% (110) dos indivíduos relataram não fazer uso de álcool e dos que fazem uso, 21,8% (137) fazem uso abusivo. Dos que apresentaram pelo menos 1 enzima alterada (G2), 82,4% (321) fazem uso do álcool. Pertencer à classe econômica ABC ou DE, ser do estado civil solteiro/vivendo sem companheiro e ter nível de escolaridade 2 foi significativamente associado com o uso de álcool. Na análise de associação entre os grupos GA e GB e enzimas hepáticas, 78,5% (106) dos que apresentaram alteração na GGT fazem uso de álcool. Na relação TGO/TGP (≥ 2) 90,8% (89) fazem uso de álcool, com p < 0,001. Conclusão: os resultados demonstraram que o consumo de álcool está presente na maioria dos trabalhadores que apresentam alterações nas enzimas hepáticas. Assim como, o gênero, o nível socioeconômico, o estado civil e a escolaridade estão associados ao uso do álcool. Nesse sentido, este estudo evidenciou o CAGE como uma forma de abordagem clinicamente útil, auxiliando na identificação de pacientes com problemas relacionados ao álcool, fornecendo subsídios para uma melhor avaliação do alcoolismo e de suas consequências no trabalhador rural.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Interno - 2127825 - CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
Externo ao Programa - 2125744 - PAULO ALEXANDRE GALVANINI

Notícia cadastrada em: 21/05/2018 08:39
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