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Banca de DEFESA: LILIAN PINHEIRO SANTOS CAFE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILIAN PINHEIRO SANTOS CAFE
DATA: 26/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: Avaliação da subnotificação de casos de dengue no estado de Sergipe.
PALAVRAS-CHAVES: Dengue; NS1; RT-PCR; Sistema de Informação em Saúde.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O diagnóstico de casos de dengue nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) do país contempla a pesquisa da proteína NS1 e, somente em casos positivos, a confirmação diagnóstica ocorre pela identificação do sorotipo. Dados disponibilizados pela Vigilância epidemiológica de Sergipe revelaram que no primeiro semestre de 2016 todos os casos suspeitos que chegaram ao LACEN/SE foram considerados negativos nos testes de triagem, ainda que na trigésima primeira semana epidemiológica do mesmo ano, Sergipe tenha alcançado o sétimo lugar no racking de casos de dengue da região Nordeste e o terceiro no Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a subnotificação no diagnóstico da dengue em Sergipe no primeiro semestre de 2016. De janeiro a junho do presente ano, 437 amostras de pacientes suspeitos de dengue deram entrada no LACEN/SE. Após critérios de inclusão, foram consideradas 382 amostras elegíveis para a realização da RT-PCR em tempo real no sistema multiplex para a confirmação dos casos suspeitos de dengue. A distribuição dos pacientes de acordo com as variáveis epidemiológicas e demográficas revelou que houve predominância dos casos na região centro-sul do estado e da grande Aracaju (53,5%) podendo-se inferir a facilidade no acesso ao atendimento ambulatorial e laboratorial nessa região, o gênero mais acometido foi o feminino (62,8%) e a faixa etária de maior incidência foi 20 a 59 anos (59,3%). A maior frequência foi na zona urbana (84,9%) e os três primeiros dias dos sintomas (63,9%) com maior índice de coletas. A prevalência de dengue nos casos que incialmente se apresentaram como suspeita foi de 22,5% (86) distribuídas entre os sorotipos DENV4 82,5% (71), DENV1 9,3% (8) e DENV3 8,1% (7). Em comparação aos dados oficias que informavam que não houve casos de dengue no referido período, este estudo revela a positividade para dengue com co-circulação de três sorotipos distintos como também, a primeira evidência, dos últimos dez anos, de circulação do sorotipo DENV3 no estado. A análise dos dados permitiu visualizar uma subnotificação dos casos triados e, assim, sugerir uma reavaliação dos métodos utilizados como triagem diagnóstica para que se possam tomar medidas de controle para riscos potenciais de formas graves da doença numa população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1316714 - RICARDO FAKHOURI
Interno - 2353533 - JOSE ADERVAL ARAGAO
Externo ao Programa - 2661918 - JOSE ANTONIO BARRETO ALVES
Externo ao Programa - 2064840 - PATRÍCIA OLIVEIRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 25/08/2016 15:12
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