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Banca de DEFESA: ANA CAROLINA JANDOTTI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA JANDOTTI
DATA: 31/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: Fatores de risco ambiental e comportamental para intoxicação com agrotóxicos em trabalhadores rurais.
PALAVRAS-CHAVES: trabalhadores rurais; agrotóxicos; exposição ocupacional; fatores de risco; intoxicação.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: Os agrotóxicos estão entre os mais importantes fatores de risco para a saúde da população. A utilização extensiva e as consequentes intoxicações, são consideradas um grave problema de saúde pública, sobretudo entre os trabalhadores rurais, tornando-os a população mais susceptível a exposição e consequentemente aos riscos de intoxicações. Compostos organofosforados e carbamatos, ambos inibidores da colinesterase, são apontados como o grupo de produtos com maior uso na agricultura e consequentemente os mais relacionado aos riscos de intoxicações, podendo desenvolver sintomas característicos de exposição aguda e crônica, com graves consequências para a saúde dos trabalhadores, muitas vezes fatais, além dos danos causados ao meio ambiente. Objetivo: O objetivo do estudo consiste em determinar os fatores de risco ambiental e comportamental para intoxicação com agrotóxicos em trabalhadores rurais. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal, realizado com 965 trabalhadores da citricultura das lavouras de laranja do estado de Sergipe, Brasil. Os participantes da pesquisa foram entrevistados por meio de questionário eletrônico estruturado para tomada de dados demográficos e socioeconômicos, determinação do perfil de risco através de variáveis ocupacionais e comportamentais frente ao uso de agrotóxicos, indicadores de saúde e a realização de determinação sanguínea de atividade da butirilcolinesterase (BChE), marcador biológico de possível intoxicação por organofosforados. Resultados: Os trabalhadores são predominantemente do gênero masculino, e média de idade de 43,7 ± 13,0 anos. Prevalência de analfabetos, residentes na zona rural e pertencentes às classes sociais mais baixas (D e E). Quanto as variáveis ocupacionais, a maioria dos entrevistados eram assalariados/temporários e relataram ter contanto direto ou indireto com agrotóxicos. Verificou-se a prevalência da ausência de capacitação ou orientação sobre a manipulação adequada dos pesticidas. Variáveis de risco foram associadas significativamente entre as mulheres, como a lavagem das roupas contaminadas, no entanto, a maior prevalência observada no contato com o agrotóxico, foi entre os homens. O uso inadequado do EPI foi prevalente entre os trabalhadores e sua ausência foi associada às classes socioeconômicas mais baixas. A presença de sintomas mostrou-se significativamente associada com os analfabetos, proprietário ou familiar, contato com o agrotóxico, tratamento médico, alterações na pele e uso de antidepressivos. Conclusão: Os trabalhadores rurais estão expostos ao risco para intoxicação com agrotóxicos, como o baixo nível socioeconômico e de escolaridade, o uso inadequado ou ausência de EPIs associado ao baixo nível de orientação profissional referente ao uso de pesticidas. Nesse sentido, este estudo evidenciou uma relação de fatores condicionantes de exposição aos agrotóxicos para essa população, fornecendo subsídios para uma melhor avaliação da segurança e proteção da saúde do trabalhador.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2869627 - ADRIANA GIBARA GUIMARÃES
Interno - 2127825 - CARLOS EDUARDO PALANCH REPEKE
Presidente - 1809293 - CLAUDIA CRISTINA KAISER PINTO
Interno - 1836564 - FABIANO ALVIM PEREIRA

Notícia cadastrada em: 16/08/2016 10:32
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