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Banca de DEFESA: DANUZA DUARTE COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANUZA DUARTE COSTA
DATA: 31/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: Avaliação de testes diagnósticos para dengue.
PALAVRAS-CHAVES: Diagnóstico, sensibilidade, especificidade, NS1, RT-PCR.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Dengue é uma doença febril, não contagiosa, causada por um arbovírus, Flavivirus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e vem sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. O protocolo de diagnóstico atual abrange testes de triagem baseado na pesquisa da proteína NS1, seguido da identificação do sorotipo por RT-PCR. O objetivo deste trabalho foi avaliar métodos de triagem diagnóstica para dengue. No período de março 2013 a dezembro 2014 deram entrada, no Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe – LACEN/SE, 245 amostras de soro sanguíneo coletadas de indivíduos com suspeita clínica de dengue. Considerando os critérios de inclusão, 186 amostras foram testadas para três métodos de triagem diagnóstica e para RT-qPCR em tempo real, utilizado para confirmação diagnóstica de dengue. As análises estatísticas foram realizadas com o Software Statistics Package of the Social Science (SPSS) versão 18.0. A maioria dos pacientes era do gênero feminino (51,1%) e a média de idade entre eles foi de aproximadamente 25 anos. A prevalência de dengue nos casos suspeitos foi de 38,7% (72 casos), segundo o teste RT-qPCR, distribuídos entre os sorotipos DENV 1 (34,7%), DENV4 (56,9%) e DENV1 e 4 (8,3%), este último representando caso de co-infecção. O teste Elisa Platélia (teste 1) diagnosticou a dengue em 16,1% dos casos; o teste Antigen DxSelect Focus (teste 2) diagnosticou a dengue em 21,5% dos casos e o teste Imuno-Rápido (teste 3) foi o que apresentou o menor resultado entre os testes para detecção de NS1, 10,8% dos casos. O teste que apresentou maior sensibilidade foi o teste 2 (43,06%), por outro lado foi o que apresentou menor especificidade (92,11%) em detrimento do teste 3 que apresentou a maior especificidade (98,25%). A acurácia diagnóstica variou de 69,89% a 74,19%, sendo o teste com maior acurácia foi o teste 1. Em relação ao nível de concordância dos testes, o teste Kappa de Cohen evidenciou o nível razoável de concordância, uma vez que os valores para os testes selecionados variaram de 0,27 a 0,39. Para todos os testes, ao compararmos a DENV4 com os outros sorotipos, a frequência de falsos negativos foi maior, variando esse aumento entre 51% e 63%, aproximadamente. Todas as diferenças registradas foram estatisticamente significantes com valores de p variando de 0,003 a 0,031. Os dados produzidos por este estudo e comparados com os dados oficiais disponibilizados pelo LACEN-SE, no qual 84,2% (155) das amostras foram negativas e 15,8% (29) positivas, revelaram uma subnotificação de casos de dengue. Sobre o desempenho dos testes de triagem, observou-se que nenhum dos testes contempla os requisitos sensibilidade e especificidade de maneira ideal, no entanto, considerando o papel de um teste triagem diagnóstica, talvez, seja mais importante levar em conta o percentual de sensibilidade, de modo a maximizar a positividade dos testes e reduzir à subnotificação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2353533 - JOSE ADERVAL ARAGAO
Externo ao Programa - 2064840 - PATRÍCIA OLIVEIRA SANTOS
Presidente - 1316714 - RICARDO FAKHOURI
Externo ao Programa - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL

Notícia cadastrada em: 16/08/2016 09:33
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