Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLÁUDIO DE JESUS SANTOS
DATA: 29/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: A DEFINIR
TÍTULO: NÃO CHUTA QUE É MACUMBA:A patrimonialização do Ilê Axé Opô Afonjá esua contribuição no fortalecimento de uma identidade afro-religiosa no Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Candomblé, patrimônio cultural e fenômeno religioso
PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
RESUMO:
Os terreiros de candomblé chegam ao século XXI demarcando o seu espaço na composição do patrimônio cultural brasileiro por meio da preservação da memória do seu povo e de sua comunidade, trazendo para si uma importância que vai além do culto aos orixás. É por essa razão, percebendo cada vez mais os enlaces entre espaços eleitos como patrimônio e que abrigam funções religiosas, que tencionamos uma reflexão das implicações geradas no campo religioso, mais especificamente nas construções de sentido da religião. Com isso nos interessa saber se o processo de patrimonialização dos terreiros possibilita o fortalecimento de uma identidade afro-religiosa ressignificada para o candomblé no Brasil. É de interesse específico também analisar a construção dos bens culturais simbólicos e as estratégias para a legitimação de um “patrimônio sagrado” por parte das comunidades afro-religiosas. Com a finalidade de alcançarmos o objetivo proposto fizemos uso de uma revisão bibliográfica aliada ao método etnográfico tendo como lócus de estudo o Ilê Axé Opô Afonjá, situado no Estado da Bahia, estabelecendo uma ação metodológica interdisciplinar entre Ciências da Religião e outros campos do conhecimento. Os resultados parciais apontam para a mudança de um “status religioso” no candomblé na contemporaneidade a partir do processo de patrimonialização gerando assim novas formas de organização no universo das religiões de matriz africana e contribuindo para sua divulgação midiática.