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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA JUNIOR
DATA: 22/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual - Google Meet
TÍTULO: ESTUDO DA CASCA DA VAGEM DE LIBIDIBIA FERREA (FABACEAE) COMO ADSORVENTE DE CROMO APLICADO A ELUENTES DE CURTUME
PALAVRAS-CHAVES: Biomassa vegetal. Curtume. Cromo. Libidibia ferrea. Adsorção.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O desenvolvimento tecnocientífico ao alterar negativamente o meio ambiente natural, traz a reflexão do relacionamento da atual humanidade com a natureza. Uma das ações negativas desse homem está no descarte indevido de efluentes industriais, e onde os metais potencialmente tóxicos (MPT) apresentam-se como substâncias nocivas. Especificamente, a indústria do curtume e o metal cromo (tóxico e carcinogênico) pode ser um exemplo desse contexto. Assim, torna-se necessário a remoção desse metal dos efluentes, contudo, as técnicas empregadas são bastante onerosas, daí alternativas econômicas viáveis como a adsorção podem ser a solução. Recentemente, se tem observado o uso de biomassas vegetais como adsorvente de metais, representando uma saída sustentável e de baixo custo para o tratamento de águas e efluentes. Dentre as biomassas, a Libidibia ferrea (LF), conhecida por Jucá ou Pau-ferro, é um vegetal de uso ornamental e madeireiro, cujas folhas e cascas do tronco são usadas pela medicina natural. Sabe-se que seu fruto em formato de vagem possui limitada aplicação popular, e também são poucas as pesquisas que propõem seu aproveitamento. Assim, o presente estudo pretende analisar a adsorção do metal cromo a vagem de Libidibia ferrea (VLF), a ser empregado ao tratamento de efluentes de um curtume no estado de Sergipe. As VLF utilizadas neste trabalho foram colhidas na região rural do município de Nossa Senhora Aparecida, em Sergipe. Como na literatura há materiais semelhantes a VLF que se revelaram excelentes adsorventes de MPT, é provável que essa biomassa seja também adsorvente de Cr (VI). Assim, teria então a biomassa de VLF uma composição estrutural que promovesse a remoção de Cr (VI) de um efluente de curtume contaminado? Para atingir a resposta dessa pergunta é pretensão do estudo analisar a adsorção do Cr (VI) ao bioadsorvente da casca de VLF e seu emprego ao tratamento de efluentes de Curtume. Para isso, a caracterização da biomassa, a otimização dos ensaios e os estudos mecanísticos do processo de adsorção serão realizados. Dessa forma, considerando: a toxidade do cromo para o meio ambiente, o método alternativo e sustentável da adsorção, e a abundância e disponibilidade da VLF, a presente pesquisa propõe o uso dessa biomassa como adsorvente de Cr (VI) presente em efluentes de curtume. Para o entendimento de tudo até então proposto, foi realizado um apanhado bibliográfico com os seguintes temas: princípios ambientais, desenvolvimento sustentável, bioma caatinga e a LF, metal cromo e a indústria de curtume e, por fim, a técnica da adsorção. O método empregado no trabalho é o hipotético-dedutivo e a pesquisa classificada como: aplicada, quantitativa, explicativa e experimental. Quanto aos procedimentos experimentais, já foi realizada a coleta da VLF, a preparação do adsorvente e adsorvato, a obtenção da curva de calibração e também alguns ensaios preliminares de adsorção. Futuramente, a presente pesquisa ainda realizará os seguintes atos: otimização dos ensaios de adsorção, caracterização do adsorvente, estudo cinético e do equilíbrio de adsorção, ensaios de dessorção, e finalmente, aplicação a amostra real de efluente de curtume. Alguns resultados parciais puderam ser observados: a curva de calibração foi obtida com valores de desvio padrão pequeno e r-quadrado ajustado próximo da unidade, já o ensaio de avaliação da fração granulométrica, a 840 - 1000 µm e 1400 – 2000 µm foram as melhores em termos de capacidade de adsorção, assim, durante o ensaio da avaliação do tipo de modificação foi usada a fração 840 - 1000 µm, onde os resultados mostraram-se mais promissores para a fração modificada alcalina partindo da não modificada (MA-1).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTIANE DA CUNHA NASCIMENTO
Interno - 1807439 - JAILTON DE JESUS COSTA
Externo ao Programa - 2193695 - JEFFERSON ARLEN FREITAS
Presidente - 2178474 - ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA
Interno - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA
Externo à Instituição - SILVÂNIO SILVÉRIO LOPES DA COSTA

Notícia cadastrada em: 15/07/2021 17:18
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