Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CECÍLIA DA CRUZ SILVA
DATA: 29/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/bqr-xhky-pxq
TÍTULO: ESPÉCIES DA SOCIOBIODIVERSIDADE BRASILEIRA OFICIALIZADAS: LACUNAS E PERSPECTIVAS PARA O USO SUSTENTÁVEL
PALAVRAS-CHAVES: extrativismo; sustentabilidade; conservação
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
Por meio da Portaria Interministerial n° 284/2018 foi instituída uma lista de espécies da sociobiodiversidade brasileira de valor alimentício com o objetivo de comercialização in natura ou de produtos derivados. Entretanto, promover a comercialização sem o suporte técnico-científico pode acarretar futuramente a extinção das espécies, afetando todo elo da sociobiodiversidade. Nessa perspectiva, o objetivo geral da tese será analisar se as espécies da sociobiodiversidade oficializadas possuem suporte técnico-científico que permita o estímulo à comercialização em base sustentável. As espécies selecionadas foram as 101 espécies da sociobiodiversidade oficializadas. Para isso a hipótese é norteada em quatro vertentes (capítulos): padrão de distribuição geográfica das espécies e risco de extinção; boas práticas de manejo; patentes; e banco de germoplasma. Também consta a fundamentação teórica e os capítulos “Da diversidade de plantas no Brasil aos frutos nativos comestíveis” e “Frutos da sociobiodiversidade: um panorama a partir do estado de Sergipe”. Em termos metodológicos, o método científico adotado foi o hipotético-dedutivo, a pesquisa apresenta a natureza aplicada, do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa e uso dos procedimentos técnicos bibliográfica e documental. A presente pesquisa é inédita e relevante, trará como principais contribuições: indicar as espécies da sociobiodiversidade oficializadas propícias em termos de suporte técnico-científico para iniciar a comercialização, identificar lacunas que venham interferir na sustentabilidade de comercialização, levantar uma crítica à Portaria interministerial n° 284/2018 e estimular a realização de estudos para a sustentabilidade da atividade extrativa.