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Banca de DEFESA: FERNANDA BEZERRA DE ARAGÃO CORREIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA BEZERRA DE ARAGÃO CORREIA
DATA: 23/04/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: LITERATURA E MEIO AMBIENTE: UMA ABORDAGEM ECOPOÉTICA EM MANOEL DE BARROS
PALAVRAS-CHAVES: Ecocrítica; Ecopoética; Natureza; Poesia; Manoel de Barros
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A presente tese visa aprofundar o pensamento crítico acerca desta evidente e antiga relação entre literatura e meio ambiente, com uma abordagem que não é unilateral, quer dizer, uma abordagem que não é estritamente filosófica, sociológica, literária ou ecológica, mas, sim, inter/transdisciplinar. Para isto, objetivamos estudar e ampliar o debate sobre a ecocrítica como uma questão nuclear e articuladora desta inter/transdisciplinaridade, de maneira que, com isso, seja possível contribuir e fortalecer os estudos ecocríticos dentro das Ciências Ambientais. Desta maneira, o nosso argumento principal é fundamentar de que forma a ecocrítica funciona como abertura para uma ecopoética no campo da poesia. Tomaremos, assim, alguns poemas de grande relevância, do autor brasileiro Manoel de Barros, não de maneira a fazer uma análise literária, mas de argumentar como a poesia tematiza e ilustra a relação literatura e meio ambiente através da ecopoética, demostrando, assim, como isso contribui tanto para os estudos literários como para as Ciências Ambientais. Frente ao cenário em que se encontra o meio ambiente global, bem como aos movimentos em prol da conservação e preservação ecológica, estudar a inter-relação homem-natureza, em uma perspectiva ecocêntrica, através da ecocrítica, e tomando os poemas como contributo, será de grande relevância para ajudar os leitores a pensarem ecologicamente. A ecocrítica propõe um marco epistemológico para se encarregar desta inter-relação, já que a mesma é uma das abordagens teóricas que abrange a literatura, neste caso a poesia, com outras disciplinas, que coloca em evidência a atenção nas relações entre a natureza e a literatura. Como arcabouço teórico recorreremos aos grandes estudiosos da ecocrítica em âmbito internacional, como o britânico Greg Garrard, a americana Cherryl Glotfelty, cuja obra foi a pioneira e canônica sobre o tema, a espanhola Carmen Flys-Junquera, entre outros. Assim, a problemática ambiental deixa de ser um assunto que a ciência apenas possa resolver, já que envolve questões culturais, tornando fundamental a contribuição das humanidades. O interesse de um aprofundamento teórico da ecocrítica em um outro campo de estudo será fundamental não apenas por buscar resolver uma lacuna crítica, mas também no que tange ao corpus poético, pois a referida corrente crítica, tomada como fio condutor, possibilitará a fundamentação e consolidação da ecopoética que articula filosofia e literatura,buscando, decerto, problematizar os limites e as fronteiras entre os campos filosófico (filosofia da natureza) e literário (ecocrítica), bem como o próprio conceito de natureza,argumentando que os poemas do Manoel de Barros são um terreno primordial para o entendimento da natureza, não apenas como um espaço de contemplação (Plotino), ou um lugar em que o homem caminha, domina e lê a natureza (Bacon), mas, como uma soma de discursos, que pode contribui de maneira direta para uma Educação Ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 145.895.738-14 - ANDRÉA FREIRE DE CARVALHO
Interno - 2625648 - ANTONIO VITAL MENEZES DE SOUZA
Externo ao Programa - 1543268 - CHRISTINA BIELINSKI RAMALHO
Externo ao Programa - 1263773 - FERNANDO DE MENDONCA
Externo ao Programa - 644.397.985-00 - RONISE NASCIMENTO DE ALMEIDA
Presidente - 1153037 - STEPHEN FRANCIS FERRARI

Notícia cadastrada em: 05/04/2019 11:17
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