Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HIAGO FEITOSA DA SILVA
DATA: 02/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Universidade Federal de Sergipe
TÍTULO: Mariano Antônio Ferreira:
Identidades Negras e Cultura Popular no Teatro Sergipano (1961 1995)
PALAVRAS-CHAVES: Mariano Antônio Ferreira; Identidades Negras; Cultura popular; Teatro.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:
A pesquisa em questão trabalha a trajetória do ator afro-sergipano Mariano Antônio Ferreira. O ponto de partida é discutir o papel deste sujeito histórico, na continuidade das culturas negras de Sergipe através do teatro. Neste sentido, discutiremos o seu trabalho com os elementos da cultura popular e como ele atuou junto à mestres e mestras, no aprendizado não só do aspecto histórico e social dos grupos, mas dos modos de dançar, cantar e as indumentárias presentes em cada manifestação. Além disso, o trabalho visa ressaltar aspectos da performance corporal, uma das principais características do teatro de Mariano Antônio Ferreira, e que traz consigo não só a técnica artística, mas elementos das identidades negra e queer do nosso sujeito. A sexualidade aparece no trabalho, não sendo um pedaço descolado da vida de Mariano, mas como parte de sua vivência, trazida também na sua arte. Outro ponto importante para a pesquisa, enquanto um trabalho de História de Vida, é descortinar outras facetas além da vivência artística de Mariano, isto é, aspectos da sua trajetória pessoal e as lembranças que deixou na vida de quem o conheceu. A esse respeito, o trabalho de memória e a oralidade são fundamentais para este projeto, uma vez que as principais fontes da pesquisa são relatos de sergipanos e sergipanas que cresceram com esse sujeito, fizeram parte de sua convivência, foram seus colegas de trabalho, alunos e/ou o viram nos palcos. Deste modo, a pesquisa cumpre o papel social de não deixar esta trajetória ser esquecida, frente a tradição de invisibilidade que o Estado de Sergipe legou para os sujeitos e sujeitas negras.