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Banca de DEFESA: TAYLANA LIS DE ARAUJO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAYLANA LIS DE ARAUJO PEREIRA
DATA: 24/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Astrologia em Portugal no Século XVI: o caso do astrólogo cristão-novo Manuel Rodrigues, preso pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa em 1583
PALAVRAS-CHAVES: Cristãos-novos; Astrologia; Censura Inquisitorial.
PÁGINAS: 199
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História Moderna e Contemporânea
RESUMO:

Cada vez mais diversos estudos e trabalhos têm comprovado a importância e a contribuição queos judeus sefarditas e em seguida os cristãos-novos, seus descendentes, tiveram na propagaçãodas práticas místicas e esotéricas que se desenvolveram na Península Ibérica durante a IdadeMédia e a Idade Moderna (especialmente nos séculos XVI e XVII). Influenciados pelo segundocapítulo da tradição mística judaica, conhecido como a Kabbalah, que foi desenvolvida noséculo XII, na esteira das Cruzadas, muitos judeus se dedicaram a astrologia. Já os cristãosnovos,deram continuidade a estas práticas místicas e esotéricas desenvolvidas na PenínsulaIbérica, alguns influenciados pelos seus antepassados, e outros como resposta a sua difícilhistória e também como forma de resistência aos dogmas do catolicismo. Assim, o processoinquisitorial nº 7544 da Torre do Tombo pertencente ao astrólogo e cristão-novo ManuelRodrigues reanima ainda mais essas hipóteses e afirmações a respeito do papel que os cristãosnovosdesempenharam na expansão das práticas místicas e esotéricas, especialmente emPortugal. A partir de um caso específico, iremos analisar a importância da astrologia emPortugal, no século XVI, assim como as razões das demandas populares em buscar consultasastrológicas com o réu. O recorte espaço-temporal cobre especificamente o território de Lisboaentre os anos de 1583 a 1584. Acusado de praticar astrologia judiciária e de possuir livrosproibidos pelo Concílio Tridentino, Manuel Rodrigues, foi preso em um momento em que acensura inquisitorial cada vez mais enrijecia as suas regras e engrossava os seus catálogos comobras consideradas heréticas e proibidas. Durante quase um ano do seu processo o réuconseguiu escandalizar os inquisidores com suas confissões sobre práticas e crençasastrológicas, e também pelo teor herético das obras que estavam em sua posse, incluindo atépinturas consideradas “desonestas”, apreendidas em sua residência.Dessa forma, partindo da perspectiva do método indiciário e da micro-história procuraremosdetectar as particularidades e as vivências desse sujeito, cuja cosmovisão foi objeto deperseguição da Inquisição Portuguesa. Logo, o nosso foco é partir da redução de escala eanalisar a trajetória deste indivíduo, o significado e o sentido que ele atribuía a astrologia, o seucotidiano e suas estratégias utilizados para minimizar o impacto das retaliações de umainstituição marcada pela intolerância e pelos estigmas sociais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543483 - MARCOS SILVA
Interno - 426650 - ANTONIO LINDVALDO SOUSA
Externo à Instituição - NILTON MELO ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 03/09/2021 13:31
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