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Banca de DEFESA: PEDRO SAMYR DE SOUZA BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO SAMYR DE SOUZA BARROS
DATA: 30/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet (meio remoto)
TÍTULO: JORNALISMO E LUTA DISCURSIVA: O ANTICOMUNISMO NA IMPRENSA ALAGOANA (1954-1964)
PALAVRAS-CHAVES: Anticomunismo; Ideologia; Imprensa.
PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo, fazer uma análise do discurso anticomunista de partes da imprensa alagoana entre os anos de 1954 e 1964. O anticomunismo esteve em evidência no Brasil desde a revolução russa de 1917, porém, foram nas décadas de 1930 e 1960 que se desenvolveu com mais força. Se trata de uma ideologia política contrária ao comunismo e é seguindo por certos grupos políticos e instituições que aparentemente se preocupam com suas propriedades privadas e com o andamento das lutas sociais, porém sempre se mostram capazes de atos antidemocráticos que são guiados pelas suas ideologias. Utilizamos como metodologias para a construção dos nossos argumentos a pesquisa em acervos históricos, onde coletamos os periódicos, a Análise do Discurso para dialogarmos de forma mais profunda com os textos jornalísticos e a revisão bibliográfica, que possibilitou contextualizar os jornais dentro do seu tempo. Sabemos que vários grupos conservadores de Alagoas, e de todo o Brasil, se posicionaram ideologicamente contra certos políticos e suas ideias que visavam o melhoramento da vida dos setores mais pobres da sociedade que eram vistos como comunistas e perigosos. Os grupos sociais, como os empresários e religiosos, eram possuidores de grande riqueza, propriedades, faziam partes de círculos sociais da elite local e também dominavam partes da imprensa em Alagoas que, por sua vez, foi utilizada para fomentar o anticomunismo no Estado, visando dentre outras coisas, proteger seus bens e obter o controle social a partir das notícias que causavam impacto em quem as liam. Em contrapartida, a imprensa controlada pelos comunistas alagoanos tinha abordagem diferente, já que se posicionavam contrariamente aos setores ricos, estabelecendo, dessa forma, outra visão da sociedade naqueles momentos. Os jornais pesquisados, pertencentes à Igreja Católica, ao grupo empresarial comandado por Arnon de Melo e ao Partido Comunista do Brasil do diretório alagoano, foram fundamentais para entendermos com os diversos círculos da sociedade alagoana realizaram suas ações de acordo com seus interesses, ideologias e tempo histórico. Escolhemos esses periódicos e algumas das suas edições pelo motivo de serem expressões políticas dos seus idealizadores que contribuíram para a formação dos pensamentos que integram nosso trabalho e propostas. Os jornais são dignos objetos para a produção do saber histórico, sendo fundamentais na construção de novas abordagens e problematizações. Outrossim, ao carregarem consigo grande parte da história da humanidade, tornam-se verdadeiros sujeitos da história que permite-nos lançar novos olhares sobre o passado. Ao pensarmos nosso objeto, nossas metodologias e nossas fontes de forma conjunta, concluímos que Alagoas e seus atores sociais estiveram inseridos no contexto do anticomunismo e da Guerra Fria, tornando-se um capítulo importante da história brasileira neste contexto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426614 - ANTONIO FERNANDO DE ARAUJO SA
Interno - 609.692.105-15 - PEDRO ABELARDO DE SANTANA
Interno - 2527690 - CLAUDEFRANKLIN MONTEIRO SANTOS
Externo à Instituição - MARCELO GOES TAVARES

Notícia cadastrada em: 02/07/2021 14:16
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