Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDILENE MUNIZ DE ANDRADE
DATA: 13/05/2021
HORA: 15:00
LOCAL: google meet
TÍTULO: O SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM SERGIPE (1972): O
LUGAR DE MEMÓRIA DA DITADURA CIVÍL-MILITAR ENTRE SÍMBOLOS E
IMAGINÁRIOS
PALAVRAS-CHAVES: Sesquicentenário da Independência do Brasil; Sergipe; Ditadura civil-
militar; Lugar de memória.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:
Esta pesquisa analisa as comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil em Sergipe, realizada em 1972, como Lugar de Memória da ditadura civil-militar brasileira. Considerando que a promoção sociocultural fazia parte de um projeto político autoritário dedesenvolvimento nacional, parto do pressuposto que o estabelecimento do Lugar de Memóriase deu com a pretensão de legitimidade e manutenção de poder do governo ditatorial. E paraisso, proponhe-se a compreender como se processou a realização da manifestação no estado.Buscando identificar as especificidades existentes na elaboração da efeméride, quais atividades, meios de comunicação e representações simbólicas utilizadas com o objetivo deinformar, incluir e reunir a população sergipana em torno da comemoração dos 150 anos daIndependência do Brasil. Da mesma forma, pretende-se entender a memória dos membros daComissão Executiva Estadual como meio de percepção da ressignificação do imagináriosocial e de construção de uma identidade nacional a partir da efeméride e também perceberestes personagens como agentes colaboradores do Estado ditatorial. E para tais observações utilizamos como fontes: o jornal Diário oficial do Estado, revistas do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a revista Filme & Cultura, o livro Brasil, processo e integração:estudos de problemas brasileiros; o I Plano Nacional de Desenvolvimento; Hino doSesquicentenário da Independência; o filme Independência ou Morte e os decretos leis no67.576, de 16 de novembro de 1970, no69. 344, de 8 de outubro de 1971 e no 69.922, de 13 de janeiro de 1972. Para dessa forma, nos evidenciar ao final dessa pesquisa que a instituição doespaço de reminiscência por meio do discurso de homogeneidade e integração da Nação paraa construção do “Brasil potência”, traziam em si interesses particulares de manutenção de poder.