Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SURA SOUZA CARMO
DATA: 26/02/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Universidade Federal de Sergipe
TÍTULO: Doce província? O cotidiano escravo nos engenhos de açúcar em Sergipe oitocentista.
PALAVRAS-CHAVES: historiografia, escravidão, cotidiano, Sergipe
PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil Império
RESUMO:
A pesquisa tem como objetivo analisar o cotidiano escravo nos engenhos de açúcar do Sergipe oitocentista, a partir dos registros legados pela historiografia sergipana. Desde a História de Sergipe (1891), de Felisbello Freire, os estudos históricos indicam para o tardio desenvolvimento da agroindústria açucareira em terras de Sergipe d’El Rey. Teria sido, inclusive, o incremento econômico gerado pelo açúcar, a partir de fins do século XVIII, um dos motores do processo de emancipação política de Sergipe – em relação à Bahia – na segunda década do século XIX. Ao longo do oitocentos, a sociedade sergipana recebeu um número significativo de escravos e, a maior parte deles passou a viver nos engenhos e usinas espalhados pelas bacias do Piauí, Vaza-Barris, Cotinguiba e Japaratuba. Essa população escrava não deixou de criar redes de sociabilidade, laços familiares e desenvolver/difundir suas práticas culturais. Nesse sentido, é necessário investigar os discursos da historiografia sergipana sobre essa temática, observando as representações (re)construídas por intelectuais da História, como Felisbello Freire, Maria Thetis Nunes e Ibarê Dantas. As fontes averiguadas são obras que tratam, direta ou indiretamente, da temática da escravidão em Sergipe no século XIX, como dissertações, teses, livros e artigos publicados na Revista do IHGSE. Os textos selecionados são de diferentes épocas e retratam as mudanças da escrita da História sobre a temática, além de difundir discursos sobre o cotidiano e as práticas culturais escravas em Sergipe.