Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PLINIO ROGÉRIO DA SILVA
DATA: 24/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO: O conceito de infância em Erasmo de Roterdã e Montainge
PALAVRAS-CHAVES: Infância; Erasmo; Montaigne; Humanismo-Renascentista; Educação.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:
O objetivo desta dissertação foi analisar o conceito de infância em Erasmo de Roterdã e Montaigne. Descrever o impacto do Humanismo-Renascentista no pensamento educacional destes filósofos e, assim, perceber o contexto e a ideia de infância na obra De Pueris em Erasmo de Roterdã e nos Ensaios de Montaigne, em especial os capítulos XXV do livro I Do pedantismo, o XXVI do livro I Da Educação das crianças, o capítulo VIII do livro II Da afeição dos pais pelos filhos e o capítulo XIII do livro III Da experiência. Dito isto, problematizar a ideia de infância presente no Renascimento a partir destes pensadores. Haveria um conceito de infância no Renascimento a partir do pensamento de Erasmo e Montaigne? Outras questões norteadoras ajudam a esclarecer a indagação, ou seja, qual a influência do humanismo-renascentista para a formulação da ideia de infância? Qual o papel da família e do preceptor na construção do conceito de infância? Qual a contribuição da educação para montar a imagem de infância neste período? Utilizou-se o método hermenêutico para dar respostas aos questionamentos sistêmicos sobre o tema, pois a analise das obras serão feitas a partir do contexto na qual foram escritas e que viveram os filósofos. Vale ressaltar a relevância deste estudo, pois em pesquisas realizadas no site Catálogos de teses e dissertações da CAPES em 2019, observou-se que não havia estudos que relacionassem o conceito de infância a partir de Erasmo de Roterdã e Montaigne. O foco de muitos trabalhos acadêmicos sobre a infância parte de Rousseau para conceituar essa etapa da vida na modernidade. Por fim, a ideia de infância que surgiu na relação entre Erasmo e Montaigne, não traz a pretensão de sobrepor os pensamentos de um filósofo sobre o outro, nem tampouco somar suas teorias, mas percebeu as influências culturais, de linguagem e tradições, por exemplo, para revelar uma nova concepção ideológica que contribuiu com as discussões para compreender a infância neste marco teórico e, consequentemente, na atualidade.