Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALTIERIS BORTOLI
DATA: 25/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Mestrado
TÍTULO: TECNOLOGIA E ONTOLOGIA DA HISTÓRIA: A técnica como compreensão, desvelamento e obscurecimento na crítica de Heidegger à modernidade.
PALAVRAS-CHAVES: Tecnologia, História, Martin Heidegger, A priori, Diferença ontológica.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Metafísica
RESUMO:
Nesta pesquisa, será analisada a essência da tecnologia na ontologia hermenêutica de Martin Heidegger (1889-1975). Considerando o texto A Questão da Técnica (1953), Heidegger postula que a tecnologia não é um meio de produção, mas um modo de Verdade, isto é, de “essenciação” do Ser no sentido grego do desvelar. Esse desvelamento, ontologicamente ambivalente porque é o próprio Ser que se desvela ao mesmo tempo se velando, constitui o movimento da história do Ocidente como aberturas de mundo “prévias’ para compreensão dos entes. Nesse sentido, a tecnologia é somente um modo de Verdade na constelação da história que Heidegger nomeia metafísica. A compreensão tecnológica do mundo, como modo de saber, perde seu vigor se não for levada ao seu espaço vital, isto é, a História. As obras Ser e Tempo (1927), Nietzsche I e II (1936/46) e Contribuições à Filosofia (1930/40) nos fornecem as ferramentas necessárias para explorar a ontologia da História. A questão central deste trabalho é: como o Ser, na tecnologia, atua contra sua própria essência Historial? Esta tarefa exige o esclarecimento de duas questões basilares. Primeiro, o que significa o termo “Ser” na filosofia heideggeriana? A noção de “a priori” (Kant) “perfeito” (Heidegger) será norteadora nesta etapa da pesquisa. Segundo, qual o sentido da História? As múltiplas respostas para esta questão – realismo ôntico, idealismo ontológico ou temporal –, derivam de uma interpretação do Ser como a priori (perfeito) que se essenciahistorialmente. O a priori, porém, se ofusca se não for lançado para dentro da ontologia, ou melhor, da diferença ontológica, na distinção da relação entre ser e ente. A natureza do a priori nos permite dizer como, na História, o Ser atua contra sua essência através da tecnologia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1015844 - ARTHUR EDUARDO GRUPILLO CHAGAS
Externo ao Programa - 2358798 - CECILIA MENDONCA DE SOUZA LEAO SANTOS
Interno - 2222748 - EVERALDO VANDERLEI DE OLIVEIRA