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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROGER SANTOS SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROGER SANTOS SOARES
DATA: 10/07/2014
HORA: 10:00
LOCAL: PPGF (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA)
TÍTULO: NIETZSCHE E DOSTOIÉVSKI: O DIAGNÓSTICO DA CONSCIÊNCIA COMO DOENÇA
PALAVRAS-CHAVES: Consciência, doença, cogito, corpo, Modernidade.
PÁGINAS: 23
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

A presente dissertação visa investigar em que medida a consciência pode ser considerada uma “doença” nas perspectivas do filósofo alemão Nietzsche e do romancista russo Dostoiévski, levando em consideração que ambos fazem esta afirmação. Nesse sentido, um dos pontos que o nosso trabalho visa analisar é como a crítica que Nietzsche desfere contra o estatuto da consciência na filosofia moderna é corroborada pelo romancista russo. Assim percebe-se que esta pesquisa não se propõe simplesmente a tratar da crítica ao conceito de consciência, mas fazê-lo por meio de um contato interdisciplinar entre Filosofia e Literatura, mais especificamente através da ótica dos dois autores supracitados. Consideramos que esta aproximação entre as distintas áreas pode ser enriquecedora para a pesquisa na medida em que o diálogo é uma das práticas fundamentais da Filosofia, e em torno do tema da consciência é possível perceber um diálogo interessante entre Nietzsche e Dostoiévski assim como dos dois com a sua própria cultura. Sendo assim, o que pretendemos nessa pesquisa é investigar que implicações Nietzsche retira do diagnóstico de que a consciência é uma doença, e como Dostoiévski “testemunha” em favor do filósofo alemão ao metaforizar essa “doença” em um personagem literário. Em nossa investigação percebemos que o foco da crítica encontra-se na institucionalização do cogito cartesiano como sendo a unidade fundamental do sujeito, e é a partir dele que Nietzsche e Dostoiévski irão dialogar com a cultura moderna buscando evidenciar como se apresentam os sintomas dessa “doença”, principalmente ao criticarem a típica atitude moderna excessivamente entusiástica e acriticamente reverente para com as capacidades racionais da consciência humana, revelada em sua incapacidade de ver ou falta de vontade em admitir a falibilidade, as limitações e os potenciais perigos desta. Mediante a crítica é proposta uma reflexão acerca da subjetividade a partir do viés da corporeidade em oposição ao paradigma dualista da modernidade, desfazendo assim a noção de autossuficiência da consciência.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1200318 - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA
Interno - 1274631 - CICERO CUNHA BEZERRA
Interno - 2530611 - WILLIAM DE SIQUEIRA PIAUI

Notícia cadastrada em: 01/07/2014 14:36
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