Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA TAVARES DE GOIS SANTOS
DATA: 17/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do CCBS
TÍTULO: Análise da resistência à fadiga entre pilares retos e anatômicos do sistema cone morse
PALAVRAS-CHAVES: Implantes dentários; Resistência de materiais; Fenômenos mecânicos.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:
Objetivo: Analisar a resistência à fadiga dos conjuntos implante/pilar, nos tipos reto e anatômico, submetidos a cargas cíclicas. Material e métodos: Foram utilizados 37 implantes (3.75 x 11mm) com sistema cone morse e 37 pilares, divididos em dois grupos (n=16: pilar reto, n=21: pilar anatômico, Neodent® Curitiba, Paraná, Brasil). Os conjuntos foram submetidos a testes de flexão e testes cíclicos, fixando-se o número de ciclos em 5 milhões, em equipamento servo-hidráulico, seguindo a normativa ISO 14801. Três conjuntos implante/pilar de cada grupo foram submetidos a testes de flexão para determinação da carga máxima de resistência das amostras, que serviu como medida parâmetro para os ensaios cíclicos. Foram avaliados o número de ciclos, a carga e o momento fletor das amostras. O Teste Exato de Fisher e o teste independente simples de Mann Whitney foram aplicados. Para caracterizar os tempos de sobrevivência das amostras em ensaio, foi utilizado o Teste Log-Rank. Resultados: Dos 31 pilares testados ciclicamente, 17 (54,8%) fraturaram em um número de ciclos abaixo dos 5 milhões estabelecidos, sendo que 8 (25,8%) pertenciam ao grupo dos pilares retos e 9 (29%) dos pilares anatômicos; 14 amostras (45,2%) resistiram aos testes cíclicos (5-pilares retos e 9-pilares anatômicos). De acordo com o Teste Exato de Fisher não houve diferença estatística entre os grupos (p=0,394). Em relação à carga (N) submetida durante o ensaio cíclico, os pilares retos apresentaram cargas maiores de fratura (média: 566N±59N) que os pilares anatômicos (média: 367N±80N). Além disso, os valores mínimos e máximos de carga ocorridos nas amostras fraturadas do grupo reto foram maiores em relação aos anatômicos. Quanto aos valores médios de momento fletor (Nmm), o Teste de Mann Whitney constatou variações do momento nos dois grupos, e as amostras fraturadas comportaram-se de maneira ligeiramente significante (p=0,09). Conclusão: Nos ensaios cíclicos de fadiga, os pilares retos sólidos obtiveram médias de carga e de momento fletor maiores que os pilares anatômicos. Considerando a resistência à fadiga das amostras fraturadas, houve diferença significante nas variáveis carga e momento fletor, com o pilar reto mostrando maiores médias; no entanto, quanto à variável ciclo, os dois tipos de pilares (retos e anatômicos) comportaram-se mecanicamente de maneira semelhante.