Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAYANE NUNES DANTAS
DATA: 30/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: auditório do Departamento de Educação Física
TÍTULO: CAPACIDADES FÍSICAS, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, ESTRESSE, ANSIEDADE E SUAS ASSOCIAÇÕES COM A COVID EM ADOLESCENTES
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; capacidade física; adolescentes
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

O vírus do Coronavírus foi descoberto a décadas e desde então vem causando uma série de problemáticas para a saúde da população. Dentre as epidemias causadas pelo vírus, a pandemia de 2020 foi a mais longa e a que causou mais danos em relação as anteriores, várias consequências são apontadas na literatura em função do desenvolvimento da doença do COVID-19. O objetivo do trabalho foi comparar as capacidades físicas de jovens que tiveram a doença do COVID-19, bem como seus níveis de estresse, ansiedade, depressão e de atividade física com o de jovens que não tiveram a doença em questão. Método: os adolescentes foram divididos em dois grupos após passarem por uma triagem inicial, a antropometria foi verificada, responderam a dois questionários: a escala de depressão, ansiedade e estresse para adolescentes e o questionário de atividade física habitual. Em seguida participaram de testes motores: velocidade, força de membros superiores, força de membros inferiores, agilidade, flexibilidade e força abdominal. Resultado: um total de 123 indivíduos, 63 mulheres, 60 homens, participaram do estudo. Aplicado o Test-t, foi encontrada diferença significativa na variável força na região abdominal (p= 0,039 e 0,040) e no teste de impulsão horizontal (p= 0,023 e 0,023). Ao aplicar o Qui-quadrado, foi percebida uma associação entre o desempenho inferior na capacidade física força no teste de abdominal [x² (3) = 8,105; p = 0,044]. A regressão logística binária mostrou que a diferença foi estatisticamente significativa e predição de a doença do covid-19 interferir nas capacidades físicas da força abdominal e de impulsão [x² (2) = 6,506; p = 0,039, R² Negelkerke = 0,069], abdominal (OR= 0,973; IC 95% = 0,928 – 1,021) e de impulsão (OR= 0,988; IC 95% = 0,973 – 1,004), foi encontrada um correlação negativa e pequena entre a COVID-19 e a força abdominal (rô = -0, 226; p= 0,012). Aplicado o Mann-Whitney, foram encontrados os seguintes resultados: depressão geral baixa (73,2%), ansiedade geral baixa (79,7%), estresse geral baixo (66,7%), atividade física habitual, de maneira geral, insuficiente (74%). Conclusão: Não foram encontradas diferenças significativas nas capacidades físicas entre os grupos. Os adolescentes não apresentaram quadro de depressão, ansiedade e estresse e são insuficientemente ativos.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2076900 - RENATA REBELLO MENDES
Externo à Instituição - ROBERTA SANTOS KUMAKURA
Externo à Instituição - NARA MICHELLE MOURA SOARES