Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHAEL SILVEIRA SANTIAGO
DATA: 14/10/2021
HORA: 08:00
LOCAL: ONLINE
TÍTULO: RELAÇÃO DE COMORBIDADES E O NÍVEL DE DOR COM
ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS COM
OSTEOARTRITE DO QUADRIL AVANÇADA
PALAVRAS-CHAVES: osteoartrite do quadril; dor; atividade física; comorbidades
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
INTRODUÇÃO: A patologia degenerativa articular do quadril surge em diversos grupos etários e compromete a realização de atividade física, relacionados ao impacto femoroacetabular em indivíduos jovens e com causas inflamatórias em idosos, com potencial de gravidade na presença de comorbidades. OBJETIVOS: Avaliar a presença de comorbidades e o nível de dor em indivíduos com osteoartrite do quadril avançada conforme o nível de atividade física, relacionando com os seus grupos etiológicos e realizar uma análise descritiva da intensidade da dor, índice de massa corporal e tempo de televisão (comportamento sedentário). METODOLOGIA: Avaliamos 54 pacientes com diagnóstico de osteoartrite do quadril avançada com indicação cirúrgica, atendidos no hospital universitário, e identificamos as principais causas de osteoartrite estratificadas em grupos (I: Impacto, II: Osteonecrose / reumática, III: Infecciosa/ traumática) e a influência de comorbidades na realização de atividade física (AF). Foi realizada estatística descritiva dos dados antropométricos dos pacientes, sendo que a AF representa variável dependente e as determinantes, são IMC, idade, sexo, período de dor mais intensa, comorbidades e tempo de tv. Aplicamos testes estatísticos, como a ANOVA (one way) e a Regressão logística binária para avaliar a influência da comorbidade no nível da atividade física. RESUTADOS: O grupo I foi mais frequente (51,8%), sendo que 79,6% tinham menos de 60 anos. Este grupo acompanhou a média geral (p<0,05) pela ANOVA, ao observarmos que a atividade física e a presença de comorbidades tinham uma relação significativa. A intensidade da dor, o tempo de tv, o IMC não mostraram correlação com a atividade física. CONCLUSÃO: As alterações morfoestruturais (grupo I) representaram o grupo etiológico mais frequente, sendo que a dor intensa foi a mais comum em quase toda a amostra. Diferente dos indicadores antropométricos, a comorbidade mostrou relação significativa com o nível de atividade física.