Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL ARAUJO DOS SANTOS LIMA
DATA: 31/08/2015
HORA: 08:00
LOCAL: HU-Hospital Universitário
TÍTULO: ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM AMPUTADOS DE MEMBRO INFERIOR NO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE
PALAVRAS-CHAVES: Amputação. Atividade Física. Qualidade de Vida.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
A amputação consiste na perda ou retirada total ou parcial de um membro, de forma cirúrgica ou por traumatismo, causando danos físicos, psicológicos e/ou sociais que resultam em redução da qualidade de vida. O aumento da atividade física tem sido recomendado tanto por seus efeitos físicos quanto por benefícios psicológicos e sociais. Porém indivíduos amputados de membros inferiores apresentam menores níveis de atividade física, além de apresentarem características que podem alterar a relação entre qualidade de vida e atividade física. O objetivo deste estudo foi verificar os fatores relacionados a pratica de atividade física e a qualidade de vida de sujeitos amputados em membro inferior. Foi realizado um estudo transversal, utilizando um formulário com questões sociodemográficas e clínicas, um questionário de qualidade de vida o WHOQOL-BREF, de atividade física o IPAQ e a mobilidade foi avaliada através do LCI. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, t student e Mann-Whitney (p < 0.05). Dentro da amostra geral a atividade física apresentou relação apenas com o domínio físico da qualidade de vida. Encontramos também diferença significativa entre o domínio psicológico e o domínio qualidade de vida global na comparação entre os gêneros. Para a amostra com apenas amputados protetizados, observamos uma diferença significativa entre os domínios psicológico e relação social em relação ao domínio meio ambiente, isto se repetindo também entre os amputados protetizados considerados ativos. Nestapesquisa, a atividade física mostrou ter impacto apenas sobre o domínio físico da qualidade de vida e em protetizados a qualidade de vida pareceu não ser influenciada pelo nível de atividade física.