Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REJANE WALESSA PEQUENO RODRIGUES
DATA: 03/12/2014
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA DE ALTA INTENSIDADE SOBRE A SENSIBILIDADE À INSULINA E TOLERÂNCIA À GLICOSE EM RATOS COM DIABETES TIPO 2
PALAVRAS-CHAVES: Dexametasona, Resistência à Insulina, glicemia, exercício resistido
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Introdução: Os glicocorticoides sintéticos são importantes adjuvantes no tratamento de doenças envolvidas com o sistema imune e de doenças pró inflamatórias. Apesar da sua importância, o uso desnecessário e/ou abusivo desses fármacos podem causar efeitos adversos como doenças iatrogênicas, e aumento nos gastos com a saúde pública. Sob este contexto, pacientes submetidos ao tratamento continuado com glicocorticoides com o intuito de diminuir os efeitos adversos deste fármaco, atualmente possuem uma estratégia não farmacológica, o exercício físico. No entanto, existem poucos estudos sobre os efeitos do exercício resistido em modelos experimentais submetidos ao tratamento com dexametasona. Objetivo: Avaliar os efeitos do exercício resistido sobre a glicemia plasmática e resistência à ação da insulina em animais submetidos ao tratamento com dexametasona. Métodos: 40 Ratos foram distribuídos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT apenas realizou protocolo de treinamento), tratado sedentário (DS, apenas foi submetido ao tratamento com dexametasona), tratado treinado (DT, realizou o protocolo de treinamento e tratamento com fármaco). O protocolo de treinamento resistido consistiu em (Agachamento, 75% de intensidade, 3 séries, 10 repetições,1 minuto de intervalo entre séries, 3 dias/semana, por 4 semanas) e o tratamento foi com Dexametasona (0,2 mg/kg/dia, i.p.) durante 30 dias consecutivos. O peso corporal foi aferido semanalmente. Os animais realizaram testes funcionais (tolerância a glicose e sensibilidade a insulina), testes de força e após eutanásia, coletados materiais biológicos. Resultados: Os animais perderam peso significativamente após tratamento com dexametasona, os grupos treinados ganharam força quando comparados os testes da 1ª e 4ª semana (CT=14,78%; DT=36,87%) ao contrário dos grupos sedentários no mesmo período (p<0,05). No teste de sensibilidade a insulina, o exercício resistido atenuou a resistência à insulina induzida pelo tratamento com dexametasona em 23,81% no grupo DT e no teste de tolerância a glicose, os grupos CT e DT tiveram menor área sobre a curva (12,99%; 22,33% respectivamente) comparados aos seus respectivos grupos controles. Conclusão: O exercício resistido foi capaz de atenuar os efeitos deletérios induzidos pelo tratamento crônico com dexametasona sobre a glicemia e a resistência à insulina.