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Banca de DEFESA: DARLANE AMORIM VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DARLANE AMORIM VIEIRA
DATA: 19/04/2021
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/bng-babn-kgm?authuser=1&hs=122
TÍTULO: O AUTOEMPREENDEDORISMO INFORMAL E A INSERÇÃO SOCIAL DE JOVENS PELO TRABALHO
PALAVRAS-CHAVES: Autoempreendedorismo. Mercado de Trabalho. Informalidade. Jovens. Neoliberalismo.
PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

As transformações no mundo do trabalho, ocorridas principalmente a partir da década de 90 com a implantação da política neoliberal no Brasil, ocasionaram diversas consequências para os trabalhadores. O discurso da liberdade de mercado, da flexibilização produtiva do trabalho e da redução do Estado, desencadearam um ambiente laboral instável e incerto, marcado pelo desassalariamento, altos níveis de desemprego e desestruturação do mercado de trabalho. Esse cenário foi propício para o fortalecimento do empreendedorismo e da informalidade no país, como solução para o contingente de desempregados. Como consequência do mercado de trabalho formal pouco favorável, surgiu uma forma individual de inserção pelo trabalho,denominada por alguns autores, como Rosenfield (2015), de autoempreendedorismo. Esse modo de inserção no mercado atrai principalmente os jovens que veem nessa alternativa uma forma de obtenção de renda. Nessa perspectiva, a presente pesquisa buscou compreender como ocorre a inserção dos jovens no mercado de trabalho, por meio do autoempreendedorismo informal, na cidade de Aracaju-SE. Quanto aos procedimentos metodológicos, a abordagem foi de natureza qualitativa, descritiva e exploratória. A estratégiade pesquisa utilizada foi o método biográfico, mediante análise da história de vida de cinco jovens cujos dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade, observação não-participante e anotações do diário de campo. A análise de conteúdo foi a técnica escolhida para tratamento e análise dos dados. Os resultados mostram que oautoempreendedorismo informal jovem, aqui analisado, ocorreu em sua maioria por necessidade, devido às condições socioeconômicas, como baixa escolaridade e desemprego, e também pelo desejo de autonomia e independência no trabalho. Os jovens entrevistados demonstram satisfação no trabalho autoempreendedor e otimismo em relação ao futuro, mesmo com as características de precariedade identificadas e dificuldades relatadas. Os entrevistados desconhecem as políticas públicas de formalização de empresas e não demonstram interesse no assunto no momento. No período da pandemia provocada pelo Coronavírus, os jovens sofreram o impacto negativo do isolamento social inicialmente, mas em seguida utilizaram o valor do auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal para incrementar o atual negócio ou investir em novos. Nesse sentindo, constatou-se o uso intensivo de redes sociais digitais, como Whastsapp e Instagram, como ferramentas essenciais de comunicação, divulgação e vendas dos produtos e/ou serviços, assim como a entrega das mercadorias pelo serviço de delivery. Esse tipo de inserção no mercado demonstrou que, apesar do autoempreendedorismo ser percebido pelo jovem como um elemento importante para sua autonomia e satisfação, nem sempre significa um fator positivo quanto à posição social, cultural e econômica desses trabalhadores. Como contribuição, os resultados gerados nesta dissertação podem orientar novas pesquisas sobre o autoempreendedorismo jovem, no contexto da informalidade, e direcionar na formulação de políticas públicas para orientação e capacitação desses indivíduos, visando boas condições de trabalho e sustentabilidade dos seus negócios.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2105477 - RÚBIA OLIVEIRA CORRÊA
Interno - 1791750 - FLORENCE CAVALCANTI HEBER PEDREIRA DE FREITAS
Externo ao Programa - 3001042 - THAIS ETTINGER OLIVEIRA SALGADO

Notícia cadastrada em: 08/04/2021 14:46
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