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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA STEPHANNY NEVES BRITO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA STEPHANNY NEVES BRITO
DATA: 25/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/vai-ebae-und
TÍTULO: “Desenvolvimento de revestimento comestível incorporados com extratos de resíduos do Jamelão: Avaliação in vitro e aplicação em Queijo tipo coalho -”.
PALAVRAS-CHAVES: resíduos; jamelão; embalagens biodegradáveis, revestimentos ativos
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Tecnologia de Alimentos
RESUMO:

O jamelão (Syzygium cumini) é um fruto de cor roxa escura intensa quase preta, que é característica das antocianinas, que além da cor garantem ao fruto atividade antioxidante. Contudo a alta produção desses frutos durante sua safra e o seu pouco aproveitamento destacam a necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias para o processamento dessa fruta, uma vez que foi comprovado que diferentes partes desse fruto possuem propriedades funcionais. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em estudar as propriedades dos diferentes resíduos do jamelão e desenvolver e avaliar revestimentos biodegradáveis ativos a partir da incorporação dos extratos desses resíduos para posterior aplicação em queijo tipo coalho. Inicialmente foi feito um estudo sobre o efeito da temperatura de rotaevaporação (40 °C e 50 °C) e do tipo de resíduo (casca e bagaço) na extração de compostos bioativos e nas atividades antioxidante e antimicrobiana. Neste estudo, foi possível verificar que que a temperatura de rotaevaporação influenciou significativamente na extração dos compostos fenólicos totais, flavonoides e antocianinas, além disso foi visto que os extratos dos diferentes resíduos rotaevaporados a 50 °C apresentaram-se com maiores atividades antioxidantes e antimicrobianas, especialmente o que foi elaborado com a casca. Em segunda estância foi investigado o efeito da fermentação ácido-latica induzida por Lactobacillus plantarum no extrato da casca do jamelão. Os parametros analisados foram investigados antes, durante e após a fermentação. Constatou-se que a fermentação diminuiu levemente os valores de pH e Brix dos extratos e que em até 48h esta pode ser indicada para um aumento da produção dos compostos bioativos, mas deve-se considerar que ocorre também um aumento no teor de açúcares redutores, o que pode limitar o uso do extrato. Porém, a adição de uma menor concentração da bactéria é mais viável, já que o extrato EF1 mostrou resultados mais satisfatórios quando comparado com EF2, tendo em vista que após a fermentação o extrato EF1 apresentou atividade para os mesmos microrganismos do controle, a saber S. typhimurium, S. enteritidis, S. aureus, E. coli, L. monocytogenes, B. Cereus e B. subtilis, apesar da atividade ter sido reduzida. Contudo o extrato EF2 não apresentou atividade para B. Cereus e Pseudomonas, tendo sua ação reduzida para os demais microrganismos. Não obstante, em seguida foram desenvolvidos alguns filmes biodegradáveis utilizando diferentes biopolímeros (amido, gelatina, quitosana, colágeno, alginato e pectina) em diferentes proporções a fim de verificar algumas propriedades como espessura, umidade e solubilidade em água, além dos parâmetros de cor e opacidade. Foi visto que os biofilmes elaborados com gelatina associado ao amido, ou quitosana ou ainda com colágeno e alginato apresentam resultados que possibilitam o uso em alimentos, entretanto o filme feito com pectina, apresentou menor espessura, maior solubilidade em água, maior opacidade e presença da coloração amarela, indicando que o filme possui características pouco desejadas na indústria. Dando continuidade aos estudos, foi avaliado a potencialidade da semente e casca do jamelão no desenvolvimento de diferentes revestimentos comestíveis (seis formulações) a base de colágeno, além de verificar a sua ação antimicrobiana e antioxidante. Verificou-se que ambos os resíduos apresentaram elevada concentração de compostos fenólicos, especialmente a semente que mostrou cerca de seis vezes mais compostos que na casca, e com isso evidenciou seu ótimo potencial antioxidante e antimicrobiano, com ênfase para os microrganismos S. aureus e B. subtilis sobre os quais foram detectado maiores halos de inibição. Nos revestimentos a adição dos extratos ativos provocou um aumento na atividade antioxidante em cerca de 35- 65 vezes quando comparados com o revestimento controle (sem extrato ativo), e nesses houve formação de halo (ou seja, inibição) para 7 das 9 das bactérias testadas, fosse elas gram-positivas ou gram-negativas. Assim, essa adição dos extratos ativos nas soluções, tornou revestimento outrora normais em revestimentos coloridos, antioxidantes e antimicrobianos que podem ser potencialmente aplicados em alimentos a fim de se aumentar sua vida de prateleira, já que eles são capazes de diminuir a oxidação e inibir uma grande quantidade de microrganismos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426680 - GABRIEL FRANCISCO DA SILVA
Interno - 2178474 - ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA
Externo ao Programa - 1699638 - TATIANA PACHECO NUNES
Externo à Instituição - ANDRÉ LUIZ GOMES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 21/02/2022 17:25
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