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Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA JUNIOR
DATA: 14/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Mini auditório do PROEC
TÍTULO: Sistema de tratamento de água subterrânea em áreas rurais para abastecimento humano com filtração lenta não convencional
PALAVRAS-CHAVES: acesso a água; potabilidade; sururu. Portaria 888/2021
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Básico
ESPECIALIDADE: Técnicas de Abastecimento da Água
RESUMO:

Apesar da grande quantidade de água existente no planeta, os múltiplos usos, variadas disponibilidades e poluição dos corpos hídricos, tornam cada vez mais difícil o acesso à água potável. Associado ao acesso, os sistemas de abastecimento de água dependem de infraestruturas tanto para a distribuição, quanto para o tratamento da água bruta. Enquanto nas áreas urbanas têm-se grandes demandas por água para o abastecimento humano, nas áreas rurais têm-se grandes demandas por redes de distribuição, devido ao maior espaçamento entre as economias domésticas. Como reflexo, a população rural possui menor cobertura na distribuição de água do que a população urbana, fazendo com que fique exposta a riscos relacionados ao consumo de água sem qualidade ideal. Destarte, a utilização de técnica de tratamento de água individual, como a filtração lenta, serve como alternativa que possibilita o consumo de água de qualidade sem necessidade de construção de longas redes de distribuição. Contudo, ainda que a filtração lenta seja considerada de fácil implantação e operação, a diminuição da qualidade das águas brutas disponíveis impulsionam pesquisas por meios filtrantes com melhores eficiências na remoção de determinados poluentes. Com isso, o presente estudo analisou a utilização de conchas de sururu (Mytella guyanensis), resíduo da comercialização do molusco, como meio filtrante não convencional de três dos quatro filtros pilotos no tratamento de água subterrânea. As conchas foram submetidas a tratamentos diferentes, por banho ultrassônico (BU) e banho de sol (BS), e dispostas de forma confinada junto à areia, meio filtrante convencional usado nos filtros. Em um dos dispositivos foi utilizado apenas areia, com intuito de comparar a qualidade da água filtrada com e sem o uso das conchas. Como referência de concordância ou não com os padrões de potabilidade, a Portaria nº 888/2021 do Ministério da Saúde foi utilizada, tendo sido analisados os parâmetros: cor, turbidez, pH, dureza, alumínio, ferro, coliformes totais e coliformes termotolerantes. Os resultados parciais mostraram que os filtros conferiram cor à água, não se enquadrando nos limites da portaria. Em relação às análises de turbidez, o Filtro 2, com conchas inteiras que passaram pelo tratamento por BS, foi o que se mostrou mais eficiente, estando de acordo com a norma em mais de 80% das vezes. O pH da água filtrada em todos os dispositivos esteve dentro dos limites, sem variação significativa entre eles. Apesar do parâmetro dureza ter aumentado nos filtros que utilizaram conchas, todos permaneceram abaixo do valor máximo permitido. Quanto às análises de ferro, os filtros apresentaram melhora na eficiência entre a primeira e segunda coleta, com valores de remoção chegando a 90%. De maneira análoga, o sistema foi efetivo na remoção de alumínio, com valores de remoção alcançando os 100%. As análises microbiológicas de água filtrada não estavam de acordo com a norma, porém a presença de coliformes termotolerantes nas amostras de água filtrada ficaram abaixo do nível mínimo de detecção do método utilizado e os coliformes totais foram reduzidos em até 88%, com aumento na eficiência quando comparadas às primeiras e segundas análises.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2019103 - DENISE CONCEICAO DE GOIS SANTOS MICHELAN
Interno - 2264403 - DANIEL MOUREIRA FONTES LIMA
Externo ao Programa - 2494845 - DANIELLA ROCHA
Externo à Instituição - BRUNO SEGALLA PIZZOLATTI

Notícia cadastrada em: 18/05/2023 09:48
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