Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VERÔNICA JANAÍNA MELO BARRETO NUNES
DATA: 29/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Recursos on-line
TÍTULO: INFLUÊNCIA DO CIMENTO RICO EM POZOLANA E DA ADIÇÃO DE EMULSÃO ASFÁLTICA NA POROSIDADE E PROPRIEDADES MECÂNICAS DA BGTC
PALAVRAS-CHAVES: BGTC, porosidade, resistência, emulsão asfáltica, cimento Portland pozolânico.
PÁGINAS: 167
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
SUBÁREA: Geotécnica
ESPECIALIDADE: Pavimentos
RESUMO:

Em vias com altas solicitações de tráfego, as bases e sub-bases de brita graduada tratada com cimento (BGTC) são uma alternativa para aumentar a capacidade de carga da estrutura e diminuir as deformações no pavimento. Entretanto, essas misturas apresentam matriz heterogênea e poros em seu arranjo estrutural, onde a propagação de fissuras durante o processo de carregamento é elevada. Desse modo, sabendo-se dos efeitos negativos do excesso de porosidade na BGTC, o presente estudo tem por objetivo analisar a influência da emulsão asfáltica como aditivo à mistura e do cimento Portland rico em pozolana na porosidade e propriedades mecânicas da mistura cimentada. Para tal, foi elaborado um plano experimental constituído de ensaios de caracterização, ensaios mecânicos e avaliação da porosidade. Adotando-se como misturas de referências em seus respectivos teores de cimento as misturas com 3,00% de CP II-F 32 e 5,00% de CP II-F 32, analisou-se as propriedades mecânicas de misturas de BGTC com 3,00% de CP IV 32 RS, misturas com 5,00% de CP IV 32 RS e misturas com 3,00% de CP II-F 32 com uso de emulsão asfáltica como aditivo. Os resultados obtidos para os tratamentos propostos indicaram que dos parâmetros avaliados (teor de cimento, tipo de cimento, tempo de cura e uso de emulsão asfáltica), o acréscimo de cimento nas misturas apresenta maior significância no incremento de rigidez, resistência e redução da porosidade da BGTC. Constatou-se que, para o mesmo teor de cimento, a substituição do cimento tipo CP II-F 32 pelo cimento CP IV 32 RS nas misturas cimentas é responsável pelo aumento da resistência e rigidez e redução da porosidade das misturas. Nesse sentido, o tempo de cura também aparece como uma variável de influência nas propriedades mecânicas e de porosidade, sendo as maiores resistências e menores porosidade obtidas para maiores tempos de cura. No que diz respeito a utilização de emulsão asfáltica como aditivo à BGTC, a utilização de emulsão asfáltica catiônica de ruptura lenta resultou na redução da RCS e RTCD aos 7 dias de cura, em todos os teores investigados. Já o uso 0,50% de emulsão asfáltica de ruptura rápida foi responsável pelo aumento da resistência à tração e compressão aos 28 dias e redução da porosidade da BGTC. Constatou-se, ainda, a relação entre a redução da porosidade e melhor desempenho mecânico nas misturas estudadas. As imagens da macroestrutura e microestrutura corroboraram com os resultados obtidos no laboratório, sendo possível observar uma estrutura mais compacta e densa e ligações mais forte nas misturas que obtiveram menores índices de vazio e absorção.