A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: WANDKLEBSON SILVA DA PAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WANDKLEBSON SILVA DA PAZ
DATA: 22/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Mortalidade por Esquistossomose Mansoni no Brasil: Modelagem de Risco Espaço-Temporal e Associação com Indicadores Socioeconômicos
PALAVRAS-CHAVES: PALAVRAS-CHAVE: Schistosoma mansoni, Mortalidade, Epidemiologia, Indicadores socioeconômicos, Distribuição espacial, Série temporal.
PÁGINAS: 192
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
ESPECIALIDADE: Helmintologia Humana
RESUMO:

A esquistossomose é uma doença parasitária de evolução crônica, causada por parasitos do gênero Schistosoma sp. e classificada entre as Doenças Tropicais Negligenciadas. Ela ainda representa um grave problema de saúde pública, com significativas taxas de mortalidade e impacto socioeconômicas no mundo, afetando cerca de 240 milhões de pessoas em 78 países da África, Ásia e América Latina. No Brasil, a esquistossomose mansoni é endêmica em 19 estados, com estimativa de mais de 1,5 milhões de infectados. Destarte, este estudo objetivou avaliar os aspectos epidemiológicos e os padrões espaço-temporais associados à mortalidade por esquistossomose mansoni no Brasil, entre 1999 e 2018. Foi realizado estudo ecológico, de série temporal e análise espacial com dados de mortalidade obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/DATASUS/MS). Foram analisados todos os óbitos ocorridos no Brasil entre os anos de 1999 a 2018, nos quais a esquistossomose foi mencionada como causa básica ou associada de morte. Foram calculados os coeficientes de mortalidade específicos para analisar as tendências temporais por meio de regressão linear segmentada. Foram investigados os fatores associados ao óbito pela esquistossomose, comparando-os com os óbitos gerais. Além disso, foram descritas as causas de morte que se associaram com a esquistossomose. Para análise espacial, utilizou-se as análises de autocorrelação espacial por meio do Índice de Moran global e Moran local; e a estatística de varredura espaço-temporal retrospectiva. Por fim, foi feita análise de correlação entre a mortalidade relacionada à esquistossomose e fatores socioeconômicos. Entre 1999 e 2018, ocorreram 14.419 óbitos relacionados à esquistossomose no Brasil, com coeficiente médio de mortalidade de 0,38/100.000 habitantes. Durante o período de estudo, a mortalidade apresentou tendência decrescente em nível nacional, porém com padrões diferenciados entre as regiões. Observou-se redução da mortalidade em todas as regiões através das causas básicas e múltiplas e padrão de estabilidade por meio das causas associadas. As principais causas associadas à esquistossomose como causa básica foram principalmente as complicações hepáticas, como doenças gerais do aparelho digestivo (13,51%), doenças gerais do fígado (11,28%), choque (8,9%), varizes esofagianas (8,1%) e fibrose e cirroses hepáticas (7,85%). A análise espacial identificou clusters de alto risco para mortalidade relacionada à esquistossomose envolvendo estados da região Nordeste e Sudeste do Brasil. A análise de correlação mostrou que a mortalidade relacionada à esquistossomose possuiu associação significativa com 47/48 indicadores socioeconômicos. Com isso, apesar da redução da mortalidade, a esquistossomose ainda é uma causa negligenciada de morte no Brasil, com diferenças regionais consideráveis. As propostas e ações para o combate à doença devem focar no aumento da cobertura e em medidas de controle intensificadas e direcionadas a cada região, para evitar a ocorrência de formas graves de esquistossomose e mortes associadas


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS
Interno - 1516901 - ROSELI LA CORTE DOS SANTOS
Externo à Instituição - CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 05/02/2021 16:14
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf