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Banca de DEFESA: ARIEL OLIVEIRA CELESTINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIEL OLIVEIRA CELESTINO
DATA: 28/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: A definir.
TÍTULO: Análise do programa de tratamento em massa contra geohelmintíases em Sergipe, Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Helmintos; Epidemiologia; Saúde pública; Custo-benefício.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

Introdução: O parasitismo é caracterizado pela associação entre seres vivos, existindo a unilateralidade de benefício. Neles se incluem os geo-helmintos, que necessitam do solo em algum momento para completar seu ciclo de vida, dentre eles o Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Ancilostomídeos (Necator Americano e Ancylostoma duodenale). Em virtude da grande distribuição em diversos lugares, são foco de uma estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde brasileiro, cujo objetivo é a diminuição da prevalência e/ou eliminação da prevalência desses parasitos e com isso a redução suas morbidades (anemia, desnutrição, comprometimento do crescimento físico e cognitivo principalmente em crianças). A OMS, recomenda a administração de medicamentos em massa de forma profilática para grupos de riscos (crianças em idade escolar, mulheres em idade fertil incluindo mulheres grávidas no segundo e terceiro trimestres, lactantes e adultos em ocupações de risco) quando esses parasitos estão infectando em grande proporção da população (OMS, 2006; 2016; 2017). No Brasil, essa ação é realizada pelo Sistema Único de Saúde em campanhas anuais direcionadas para estudantes de escolas públicas com idade de 5 à 14 anos. Objetivo: Avaliar o programa de tratamento em massa contra geo-helmintoses no estado de Sergipe e estimar seu custo-benefício a fim de gerar informações em prol da saúde pública. Metodologia: Foram colhidos laudos de laboratórios de análises clínicas de todo o estado para identificar o índice de positividade e a proporção entre grupos de helmintos e protozoário. Conheceu-se também, a política de operacionalização da campanha, números de comprimidos distribuídos, estimativa de taxa de cobertura, estimativa e comparação do custo-benefício de como ocorreu a administração de medicamento em massa contra geo-helmintoses e foi comparado a outras formas de intervenções. Resultados: Dos 1.110 laudos captados, cerca de 793 (71,44%) foram negativos e 317 (28,56%) positivos. Dos positivos, 307 para protozoários (96,84%) e 20 (6,31%) para helmintos. Em quatro edições da campanha realizadas em Sergipe, foram distribuídos anualmente uma média de aproximadamente 255.283 mil comprimidos de Albendazol (400mg, dose única) para todo o estado. Estima-se que a taxa de cobertura predominou acima de 80% e tenha, em 2014 e 2015 ultrapassado a meta de 85% de taxa de cobertura. Observou-se que foram repassados em média de R$ 281.859,25 durante os quatro anos de edição para realizar a campanha em Sergipe, R$ 5.894.736,11 no Nordeste e R$ 15.005.139,33 para o Brasil. Estima-se também que a forma de tratamento em massa como ocorreu tenha gerado uma economia de aproximadamente R$ 335.617,60 quando comparado aos custos para se diagnosticar e tratar apenas positivos. Conclusão: Conclui-se que, a ação pode ser considerada um sucesso, uma vez que foi identificado um baixo nível de positivos para helmintos e a forma como ocorreu apresentou melhor custo benefício comparado a outras formas de intervenção. Mas, não é mais necessária sua realização, já que os índices não se adequam mais a recomendação da OMS para o tratamento em massa contra geo-helmintoses. Porém, é preciso estudar formas de diminuição do índice de positividade para protozoários, a fim de evitar prejuízos clínicos e econômicos futuramente.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Presidente - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL
Externo ao Programa - 2347574 - SARAH CRISTINA FONTES VIEIRA

Notícia cadastrada em: 13/02/2020 10:34
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