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Banca de QUALIFICAÇÃO: DAMYRES MENEZES SANTOS DE JESUS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAMYRES MENEZES SANTOS DE JESUS
DATA: 15/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Mini-auditório do CCBS - Campus São Cristóvão
TÍTULO: Fatores socioeconômicos e ambientais associados à transmissão da esquistossomose mansoni no estado de Sergipe, Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose mansoni; epidemiologia; geoprocessamento; análise espacial
PÁGINAS: 24
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária de ampla distribuição mundialmente. O Brasil é um dos países com alta prevalência da esquistossomose, sendo o Nordeste uma das regiões mais endêmicas e Sergipe um dos estados mais prevalentes do país. O objetivo do estudo é analisar a associação dos fatores socioeconômicos e ambientais à transmissão da esquistossomose mansoni em Sergipe, Brasil. O estudo é do tipo ecológico e foi realizado no estado de Sergipe, nordeste do Brasil, utilizando o município como unidade de estudo. Os dados epidemiológicos foram coletados do banco de dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) e foram avaliadas a positividade e a intensidade de infecção da esquistossomose, no período de 2008 a 2017. Os dados socioeconômicos e ambientais foram coletados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados descritivos foram tabulados e analisados no Microsoft Excel 2013. Foi realizado teste de qui-quadrado e/ou teste G para verificar se havia associação dos fatores analisados com a transmissão da esquistossomose. Como houve associação entre as variáveis, foi feita regressão para explicar os fatores de risco. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa BioEstat. Foi calculada a tendência temporal da prevalência de esquistossomose através do Programa de Regressão JoinPoint. A análise espacial foi realizada utilizando o estimador de densidade de Kernel, através do programa TerraView. Os Índices de Moran Global e Local foram calculados para analisar a ocorrência de autocorrelação espacial. A partir do banco de dados do PCE, foram analisados indicadores ao longo do período de dez anos. A quantidade de municípios registrados anualmente variava, sendo o ano de 2011 o que apresentou o maior número (42), correspondendo a 82,4% dos municípios endêmicos, e o ano de 2017 apresentou o menor número (26), correspondendo a apenas 51% dos municípios endêmicos. Foi realizado um total de 646.088 exames registrados no PCE. Desses exames, um total de 54.541 foram positivos para a presença do ovo do Schistosoma mansoni, totalizando uma prevalência de 8,4% em Sergipe. A maior prevalência ocorreu no ano de 2008 (10,5%) e a menor no ano de 2014 (6,4%). Após análise da tendência temporal da prevalência de esquistossomose em Sergipe, foi observado que houve uma tendência decrescente da prevalência no período analisado. Em relação a intensidade de infecção, a grande maioria dos casos apresentou baixa infecção (69,1%), seguido de casos com média infecção (23%) e alta infecção (7,9%). Com a utilização do estimador de densidade de Kernel, foi gerado um mapa onde foi possível observar as áreas com maior aglomeração de pessoas infectadas, que foi a região litorânea do estado, com maior concentração no sul. Através da análise da distribuição espacial de positividade de infecção, foi possível verificar que a maioria dos municípios encontraram-se na faixa intermediária de positividade (5 a 20%). Sendo assim, foi possível analisar espacialmente os casos de esquistossomose em Sergipe, permitindo observar as áreas mais críticas para elaborar estratégias de prevenção e/ou eliminação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS
Externo ao Programa - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 24/07/2019 09:55
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