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Banca de DEFESA: JORDANA DANTAS RODRIGUES REIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORDANA DANTAS RODRIGUES REIS
DATA: 27/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório
TÍTULO: Análise molecular de Papilomavírus canino identificado em cães naturalmente infectados no estado de Sergipe - Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Papilomatose canina; Papilomavírus canino; Diversidade genética; Análise filogenética
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Molecular e de Microorganismos
RESUMO:

A papilomatose é uma doença infecciosa, que acomete hospedeiros vertebrados, causada pelos papilomavírus perteencentes a família Papillomaviridae. Em cães, a espécie Canis familiaris papilomavírus (CPV) é o agente causal da doença e possui até o momento 20 tipos identificados. Estes vírus podem levar a lesões neoplásicas benignas na pele e epitélio da mucosa, que são os papilomas exofíticos, endofíticos e as placas pigmentadas, podendo ocorrer a progressão para o câncer carcinoma de células escamosas (CCEs), que é o segundo câncer de maior ocorrência na cavidade oral dos cães. Vários fatores podem agravar o quadro clínico do animal como a imunidade que influencia na regressão ou multiplicação das lesões e a patogenicidade do vírus relacionada aos tipos, subtipos e variantes que podem influenciar no tipo de lesão presente. Com isso, percebe-se que há uma necessidade de identificar e caracterizar os vírus existentes para um melhor entendimento da doença e adoções de medidas tanto preventivas quanto de tratamento. Nesse estudo o objetivo geral é analisar a diversidade genética de papilomavírus canino presentes em cães infectados no estado de Sergipe - Brasil. Para isso, utilizou-se estratégias de diagnóstico para a identificação de papilomavírus canino, em que o exame histopatológico foi utilizado para a caracterização da lesão como papiloma e o PCR juntamente com a eletroforese foram utilizados para a confirmação da presença do DNA viral, depois foi realizado o sequenciamento para a genotipagem das amostras e ferramentas de bioinformática para a análise das sequências. Como resultado, 18 amostras de possíveis lesões papilomatosas foram coletadas, 9 amostras tiveram a presença do DNA de CPV, com lesões exofíticas oral e cutânea confirmadas pelo histopatológico. Foi possível observar em 1 amostra a presença de CCEs oral. A presença do papilomavírus canino do tipo 1 (CPV1) foi identificada em 8 amostras deste estudo. Sete amostras eram variantes de CPV1 com 100% de identidade com a variante já descrita no Brasil e 1 amostra foi identificada como uma nova variante de CPV1, possuindo uma diferença de 0,8% quando comparada com a sequência do gene L1 de referência de CPV1 e uma diferença de 0,2% com a variante já existente de CPV1 identificada no Brasil. A nova variante presente neste estudo foi encontrada em uma lesão neoplásica maligna o CCEs oral, podendo esta variante está relacionada com uma possível progressão para esse tipo de câncer. Esse estudo corrobora com a caracterização do CPV1 como o principal causador da papilomatose oral em cães, encontrando-o também na forma cutânea e associando-o ao CCEs oral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2026761 - MARCUS VINICIUS DE ARAGAO BATISTA
Interno - 1897681 - LUCIANE MORENO STORTI DE MELO
Externo ao Programa - 338112 - EDISIO OLIVEIRA DE AZEVEDO

Notícia cadastrada em: 11/06/2017 11:17
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