A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: CAMILA FERNANDA FIDENCIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA FERNANDA FIDENCIO
DATA: 13/11/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório 2 do PROZOOTEC/UFS
TÍTULO: Influência de exercícios funcionais sobre a musculatura epaxial, andamento e comportamento de equinos de trabalho
PALAVRAS-CHAVES: cinemática, desempenho atlético, fortalecimento muscular, hipertrofia, termografia, ultrassonografia.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

O uso de exercícios funcionais melhora a flexibilidade e estimula o fortalecimento muscular, tornando os músculos mais bem preparados para realização de atividades físicas. Além disso, o desconforto gerado por dores e lesões musculares pode alterar o comportamento normal do animal, tornando-o menos disposto ao trabalho e até mesmo mais agressivo. O objetivo foi avaliar a eficácia da aplicação de um programa de treinamento funcional sobre a hipertrofia e simetria da musculatura epaxial, qualidade do andamento e alterações comportamentais de equinos de trabalho. O experimento foi realizado no Esquadrão da Polícia Montada da Polícia Militar do Estado de Sergipe (Aracaju/SE). Foram utilizados 16 equinos, sem raça definida, com 418 ± 50 kg e 14 ± 3,5 anos de idade. Os animais foram alojados em um de dois grupos: submetidos (n=8) ou não (n=8) aos exercícios funcionais. Os exercícios foram realizados três vezes na semana, e consistiram de técnicas de mobilização dinâmica para fortalecimento da musculatura epaxial (extensão cervical, flexão cervical longitudinal e lateral), mobilização reflexiva para fortalecimento do cinturão torácico (levantamento do esterno), desequilíbrio dinâmico para fortalecimento da musculatura pélvica (spinning). Também foram realizadas sessões de alongamento passivo (protração) dos membros torácicos e pélvicos e cruzamento dos membros torácicos. Os dados de todas as variáveis estudadas foram coletados nos dias 0, 30, 60 e 90 do período experimental. Foi avaliada a profundidade dos músculos Longíssimus dorsi (LD) e área transversal total do Musculus multifidus (MM) por meio de ultrassonografia (Honda, HS-1500, transdutor linear de 1.5 – 2.0 MHz). A avaliação comportamental consistiu em aplicação de questionários aos militares referente ao temperamento do animal antes, durante e após patrulhamento. Este questionário classificava os comportamentos (alerta, assustado, curioso, distraído, nervoso, sonolento e teimoso) dentro de uma escala de 1 (nunca) a 5 (extremamente). Para avaliação cinemática do andamento os animais foram filmados para determinação do comprimento da passada ao passo (CPP) e ao trote (CPT), e distância de pegada ao passo (DPP) e ao trote (DPT). Os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas por Tukey a 5% de significância. A profundidade do LD aumentou a partir de 90 dias após início dos exercícios funcionais. A área transversal total do MM aumentou a partir dos 30 dias após início dos exercícios funcionais. Para os animais que não foram submetidos aos exercícios não foram observadas mudanças nos músculos ao longo do tempo. Foi observada menor sonolência e teimosia nos animais submetidos aos exercícios funcionais. O CPP não diferiu entre os tratamentos; o CPT dos animais submetidos aos exercícios foi maior no d90 quando comparado ao D0, mas não variou entre os tratamentos. A DPP foi semelhante entre os tratamentos e negativa (retropegada) para ambos os grupos. A DPT não diferiu entre os tratamentos e foi positiva (ultrapegada) para ambos. Concluiu-se que o treinamento funcional promove a hipertrofia no músculo LD a partir de 90 dias e do MF 30 dias após início do treinamento funcional, além disso, é responsável por promover mudanças positivas na expressão do comportamento de animais de trabalho, tornando-os menos sonolentos e teimosos ao longo do dia.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1645905 - ANSELMO DOMINGOS FERREIRA SANTOS
Externo à Instituição - KÁTIA DE OLIVEIRA
Presidente - 2019850 - PAULA GOMES RODRIGUES

Notícia cadastrada em: 29/10/2018 11:29
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf