A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: GABRIEL FRANCISCO JOSÉ VALOIS FREIRE DE MELLO JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIEL FRANCISCO JOSÉ VALOIS FREIRE DE MELLO JÚNIOR
DATA: 27/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Remota
TÍTULO: Petrologia dos Corpos Cromitíferos Lajedo e Barra-Algodões, Sequência Máfica-Ultramáfica do Complexo Vale do Jacurici, Bahia
PALAVRAS-CHAVES: Geologia de campo, Petrografia, Química Mineral, Geoquímica, Mineralizações de cromo
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geologia
ESPECIALIDADE: Petrologia
RESUMO:

As rochas máficas e ultramáficas do Complexo Vale do Jacurici hospedam o maior depósito de cromo da América Latina. Os corpos mineralizados em cromo deste complexo correm alinhados NS por 120 km e encontram-se encaixados em granulitos. A gênese do depósito do Complexo Vale do Jacurici ainda é objeto de debate. Os estudos petrológicos até então se limitam a quatro dos corpos mineralizados (Medrado, Ipueira, Monte Alegre e Várzea do Macaco) dos 15 conhecidos. Este estudo apresenta e discute os primeiros dados de estruturais, petrográficos, mineraloquímicos, geoquímicos de rocha total de dois corpos mineralizados em cromita e nomeados de Lajedo e Barra-Algodões. Os resultados obtidos neste estudo permitiram melhor compreender a gênese destas rochas. A estrutura dos dois corpos mineralizados investigados nesta pesquisa, sugere existência de não conformidade para as dobradas presentes, diferentemente do que é reportado em outros corpos mineralizados do Complexo Vale do Jacurici. Identificou-se nos dois corpos estudados estruturas acamadadas ígneas primárias e a seguinte estratigrafia, da base para o topo: dunitos, cromita cumulatos (cromitito), harzburgitos e gabros. A mineralogia primária destas rochas está bastante alterada, com a formação de serpentina, talco e carbonato. A petrografia identificou a presença de deformação e metamorfismo sofridos pelas rochas máfico-ultramáficas. Estas rochas apresentam cristais de flogopita pré-cinemáticos e paragênese metamórfica de baixa temperatura e sulfetos secundários. Estudou-se a química mineral dos piroxênios (diopsídio, augita, enstatita e ferrossilita), olivina, plagioclásios (andesina, labradorita e bitonita), espinélios (Mg-cromita, cromita, hercinita, espinélio) e de sulfetos (heazlewoodita, pentlândita, violarita, milerita). A variação presente na composição dos espinélios sugere que a formação dos depósitos nos corpos estudados se processou envolvendo mais de um pulso magmático. Os dados mineraloquímicos sugerem ainda a presença de contaminação crustal na formação dessas rochas. A geoquímica de rocha total indica que as rochas máfica e ultramáficas estudadas foram formadas por processo complexo envolvendo cristalização fracionada a partir de magma ultramáfico (boninitico/komateiítco), sendo o corpo de Barra-Algodões um pouco mais evoluído que o corpo de Lajedo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2030486 - CARLOS DINGES MARQUES DE SA
Presidente - 285364 - HERBET CONCEICAO
Interno - 043.632.795-32 - JAILSON JÚNIOR ALVES SANTOS
Externo à Instituição - RITA CUNHA LEAL MENEZES DE OLIVEIRA

Notícia cadastrada em: 08/11/2020 15:59
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf