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Banca de DEFESA: IAGGO OLIVEIRA CORREIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IAGGO OLIVEIRA CORREIA
DATA: 16/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: PGAB
TÍTULO: "FAIXAS DE PROTEÇÃO À EROSÃO COSTEIRA NO DELTA DO RIO SÃO FRANCISCO"
PALAVRAS-CHAVES: Sensoriamento Remoto; Balanço Sedimentar; Vazão Fluvial
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

A erosão costeira no delta do rio São Francisco, intensificada pela construção de barragens ao longo do seu curso, causou a destruição do povoado do Cabeço no estado de Sergipe. Para minimizar e/ou evitar danos similares no futuro, recomenda-se a implementação de faixa de proteção, que consiste no método mais adequado em áreas fracamente ocupadas. Este trabalho objetivou analisar o comportamento (erosão, acreção ou estabilidade) da linha de costa e determinar a largura de faixas de proteção costeiras desde a Reserva Biológica de Santa Isabel (Sergipe) até a praia do Toco, no município de Feliz Deserto (Alagoas). Foram utilizados registros da vazão fluvial e 13 imagens dos satélites Landsat-5 e 8, para o período de 1986 a 2017. As taxas de variação da linha de costa foram obtidas pelo método estatístico da regressão linear e classificadas para determinar o comportamento da linha de costa. As taxas de variação mais erosivas encontradas nos lados alagoano e sergipano do delta foram utilizadas para determinar as faixas de proteção. A validação do método numérico de formulação das faixas de proteção foi realizada para o período de 31 anos, a partir da linha de costa de 1986. Posteriormente, as larguras das faixas de proteção foram projetadas para o período de 20 anos, a partir da linha de costa de 2017, com o critério de recuo das faixas localizadas sobre unidades de conservação e/ou ecossistêmicas aos limites internos das unidades. De 1986 a 2017, a vazão fluvial média foi reduzida em 24%, não acentuando os valores das taxas de erosão, mas contribuindo para o aumento de 32% de trechos em erosão na linha de costa do delta. Os lados alagoano e sergipano apresentaram intensidades erosivas diferentes devido às dinâmicas costeiras distintas. A maior variabilidade da linha de costa ocorreu nos trechos mais próximos à foz. A validação mostrou a eficiência do método numérico de formulação de faixas de proteção ao processo erosivo, além da necessidade do uso de critérios de recuo das faixas de proteção costeiras baseado nas características geomorfológicas e/ou socioambientais locais. Portanto, a partir da linha de costa de 2017, as faixas de proteção costeiras para os próximos 20 anos foram baseadas em um método composto pela junção entre o método numérico (faixa de proteção do lado sergipano) e pelo critério de recuo aos limites de unidades de conservação e/ou ecossistêmicas (faixa de proteção do lado alagoano). Este critério pode minimizar e/ou evitar riscos socioeconômicos à erosão costeira por meio da realocação de pessoas e/ou infraestruturas e novos usos do espaço físico em longo prazo, além de incentivar sustentabilidade ambiental no delta do rio São Francisco, aliando desenvolvimento econômico à responsabilidade ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1292226 - ANA CLAUDIA DA SILVA ANDRADE
Interno - 1137881 - LUIZ ALBERTO VEDANA
Interno - 332.449.105-30 - WAGNER SOUZA LIMA
Externo à Instituição - DANIELA DE MELO APOLUCENO
Externo à Instituição - JUNIA KACENELENBOGEN GUIMARÃES

Notícia cadastrada em: 10/03/2020 13:13
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