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Banca de DEFESA: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS
DATA: 21/07/2021
HORA: 15:30
LOCAL: On-line
TÍTULO: A reposição de hormônios gonadais modula respostas comportamentais do tipo empatia em ratas expostas a coespecíficas com diferentes condições nociceptivas.
PALAVRAS-CHAVES: Fêmeas, Reposição Hormonal, Empatia, Dor, Nocicepção
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A empatia pode ser definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro sem necessariamente precisar passar pela situação. Ao longo dos anos a literatura tem demonstrado a possibilidade de utilizar a dor como um estímulo evocativo de comportamentos empáticos em roedores. Estudos apontam que os mesmos são capazes de reconhecer a dor em co-específico e direcionar comportamentos em direção a ele. Não obstante estudos sugerem que as questões relacionadas a dimorfismo e os hormônios gonadais femininos podem mediar o desempenhar desse tipo de comportamento assim como modular a resposta nociceptiva. O objetivo principal do trabalho em questão é avaliar a influência da reposição dos hormônios gonadais (Óleo, E2, P4, E2+P4) no contato social de ratas expostas a coabitantes com diferentes condições nociceptivas. Foram utilizadas 165 ratas Wistar com 2 a 3 meses de idade. O projeto foi dividido em três protocolos experimentais. O experimento I teve como objetivo a avaliação da influência da reposição hormonal no repertório comportamental das ratas reposição hormonal (RH) (RH-O: grupo com reposição do veículo; RH+E2: grupo com reposição de estrogênio; RH+P4: grupo com reposição de progesterona; e RH+E2+P4: grupo com reposição de estrogênio e progesterona)durante o contato com as ratas chamadas estimulo social (ES) Controle (ES-CTRL), Salina (ES-SAL) e Formalina (ES-FORM). O experimento II tinha como objetivo analisar os comportamentos dos animais ES durante a exposição as ratas RH e por fim o experimento III tinha como objetivo avaliar o efeito do contato social com animais com diferentes condições nociceptivas, no comportamento álgico das ratas RH na placa quente. No experimento I e II, as ratas RH eram submetidas a 30 minutos de contato com alguma das ratas do grupo ES na própria caixa de convívio para registro videográfico e posterior análise. No experimento III após o contato com os diferentes grupos de animais ES, as ratas RH tinham suas medidas nociceptivas aferidas na placa quente (hotplate) nos tempos 0, 15 e 30. Os resultados apontam a que os hormônios sexuais femininos modulam o desempenhar de comportamentos considerados empáticos em ratas, assim como também se observa que o estímulo doloroso (a presença do animal estímulo) tem influência direta no comportamento desempenhado por parte da rata reposição hormonal, sendo as diferenças estatísticas encontradas principalmente no que tange aos animais expostos ao grupo formalina. Os comportamentos desempenhados pelas ratas em questão em relação as fêmeas ES-FORM variaram principalmente entre o comportamento de lambida/cuidado e que foi desempenhado nos primeiros cinco minutos e o comportamento de ficar perto/consolação desempenhado a partir dos 15 minutos, mostrando uma relação entre as respostas a dor neurogênica/aguda e a dor inflamatória. Em se tratando dos efeitos do contato/social e dos comportamentos empáticos/altruístas emitidos pela rata RH e a influência dos mesmos no seu limiar nociceptivo, os resultados apontaram que todos os animais RH tiveram uma diminuição no limiar nociceptivo quando comparados com os parâmetros basais, entretanto, deve-se destacar que os animais RH que tiveram contato com os animais ES-FORM, isto é, os que desempenharam mais comportamentos pró-sociais, apresentaram um limiar nociceptivo superior quando comparados com os animais que tiveram contato com os outros grupos ES-CTRL e ES-SAL nos tempos 0 e 15 minutos p< 0,0001***. Não obstante, observa-se um perfil modulador dos hormônios gonadais, através da estimação por intervalos, foi possível constatar que as reposições hormonais com E2, P4 e E2+P4 contribuíram para o aumento do tempo e da frequência do acontecimento de comportamentos empáticos (cuidado/consolação). Em se tratando dos aspectos nociceptivos, os hormônios gonadais se mostraram antinociceptivos quando comparados com o grupo RH+O.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA MILENA GARCIA BECERRA
Externo ao Programa - 1333720 - DANIEL BADAUE PASSOS JUNIOR
Presidente - 2081986 - HECTOR JULIAN TEJADA HERRERA
Externo ao Programa - 2864511 - LEANDRO MARQUES DE SOUZA
Externo ao Programa - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA

Notícia cadastrada em: 19/07/2021 19:23
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