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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANA SANTOS COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA SANTOS COSTA
DATA: 19/06/2020
HORA: 09:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO E DA BOWDICHIA VIRGILIOIDES NA NEUROPATIA PERIFÉRICA: AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO E DA FUNÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA
PALAVRAS-CHAVES: Lesão Nervosa Periférica; Treinamento Resistido; Estresse Oxidativo; Produtos Naturais; Músculo Esquelético.
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A Lesão Nervosa Periférica (LNP) é um distúrbio neuromuscular que promove o comprometimento da função muscular esquelética com dano tecidual, perda de massa muscular e diminuição da capacidade funcional. Estudos comprovam que consequências da LNP estão associadas ao Estresse Oxidativo (EO). Atualmente existem diversas formas de tratamento para a LNP, que em suma culminam em resultados insatisfatórios. O Treinamento Resistido (TR) tem demonstrado efeito protetor na LNP e seu uso simultâneo a outras técnicas terapêuticas, como a fitoterapia, parece acarretar melhores resultados. A Bowdichia virgilioides é uma árvore em que seus componentes têm ação antioxidante comprovada e associada ao TR, é capaz de promover uma melhor resposta antioxidante que seu uso sozinho. Este trabalho objetivou analisar os efeitos de um programa de TR e do Extrato Hidroetanólico (EHE) da entrecasca do caule de Bowdichia Virgilioides sob marcadores de EO e da função muscular esquelética em ratos wistar submetidos a LNP. A indução da lesão foi realizada através da compressão do nervo ciático direito. Foram utilizados sessenta ratos machos com 3 meses de idade (200-250g), divididos em 6 grupos (n=10 por grupo): animais que não sofreram nenhuma intervenção (C); animais sedentários que tiveram o nervo ciático exposto, porém não sofreram lesão (S); animais sedentários que receberam veículo e sofreram lesão (L); animais treinados que receberam veículo e sofreram lesão (LT); animais sedentários que sofreram lesão e receberam o EHE. (LE); e animais que sofreram lesão, realizaram protocolo de TR e receberam o EHE (LTE). O TR consistiu no método de escalada em escada, já o EHE foi administrado por via intragástrica, na dose de 200 mg/kg. As intervenções foram realizadas por um período de 21 dias. Após eutanásia, foram avaliados níveis de MDA (marcador de dano oxidante) e SH (marcador de defesa antioxidante) em sangue, músculo gastrocnêmio direito, cérebro e fígado, além da quantificação de CK, LDH, AST e ALT séricos (medidores de dano tecidual). Além disso, também foi aferida temperatura através da termografia, verificado peso do músculo gastrocnêmio direito e força de preensão de patas traseiras. Foi observado que o TR associado ao EHE reduziu níveis de MDA em plasma, músculo gastrocnêmico e cérebro ao mesmo tempo em que provocou aumento dos níveis de SH nos mesmos órgãos após indução de LNP. O uso do EHE ou do TR sozinho também foram capazes de provocar uma boa resposta frente a marcadores de EO. O protocolo de exercício, a ingestão do EHE e o uso concomitante de ambos diminuíram a temperatura local. O uso do EHE sozinho ou associado ao TR promoveu diminuição dos níveis pós lesão de CK, LDH e AST, enquanto os níveis de ALT foi semelhante nos seis grupos. Todavia, apenas o grupo que realizou o protocolo de exercício associado ao EHE obteve ganho muscular e melhor resposta motora na neuropatia. Diante do exposto, foi evidenciado que o TR associado a ingestão do EHE da entrecasca de Bowdichia Virgiloides acarreta diminuição do EO, que supostamente reflete numa melhor capacidade funcional e maior ganho de massa muscular na LNP.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2335200 - CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM
Externo ao Programa - 967.295.625-87 - JYMMYS LOPES DOS SANTOS
Interno - 2225863 - MURILO MARCHIORO

Notícia cadastrada em: 19/05/2020 21:03
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