A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: MARIA BETÂNIA TRINDADE CARVALHO GOIS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BETÂNIA TRINDADE CARVALHO GOIS
DATA: 25/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: A DEFINIR
TÍTULO: Atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante do extrato hidroetanólico da Vaccinium acrocarpon
PALAVRAS-CHAVES: inflamação, nocicepção, estresse oxidativo, planta medicinal, Vaccinium macrocarpon.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A inflamação é um componente importante no desenvolvimento de diversas condiçõespatológicas e é caracterizada pela liberação de mediadores responsáveis pelos cincosinais cardinais: calor, rubor, edema, perda da função e dor, sendo este último um dosprincipais motivos que levam os pacientes a buscar tratamento. Nesse contexto, osprodutos naturais têm representado alternativa importante para o tratamento de doençasinflamatórias. Dentre estes, o fruto da Vaccinium macrocarpon é usado pela populaçãoe em estudos clínicos para tratar infecções do trato urinário. Com base nessas premissas,o objetivo do presente estudo foi investigar as propriedades anti-inflamatória,antinociceptiva e antioxidante do extrato hidroetanólico do fruto da Vacciniummacrocarpon (EHVm). Em experimentos in vitro, foram realizados os ensaios decapacidade antioxidante por eliminação dos radicais 2,2-difenil-1-picril-hidrazila(DPPH), 2,2'-azinobis (ácido 3-etilbenztiazolino-6-sulfônico (ABTS) e óxido nítrico(NO); inibição da peroxidação lipídica e ensaio de potencial reducional de ferro(FRAP). Em experimentos in vivo, foi avaliada em camundongos a atividade anti-inflamatória, pelo teste de edema de orelha induzido por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TPA) e o teste de peritonite induzida por carragenina, bem como a atividadeantinociceptiva pelos testes de formalina na pata e de contorções abdominais emcamundongos. Observou-se diminuição do radical DPPH (CI 50 = 61,5 µg/mL), ABTS(CI 50 = 1132,4 µg/mL) e NO (CI 50 = 116,3 µg/mL), bem como o aumento significativo nopotencial de redução pelo ensaio de FRAP e a redução da peroxidação lipídicaespontânea (CI 50 = 87,0 µg/mL). No edema induzido por TPA por 6 h, observou-se que aadministração tópica do EHVm (3 mg/orelha), concomitante ao TPA, reduziu a variaçãode massa (p<0,001), a atividade de mieloperoxidase (p<0,001), a produção de IL-1β(p<0,05) e a peroxidação lipídica (p<0,001) na orelha, bem com aumentou o FRAPneste tecido (p<0,01) e a análise histológica mostrou presença de infiltrado inflamatório,porém, com menor intensidade. No modelo de peritonite, 4 h após a injeção decarragenina, observou-se que o pré-tratamento com as doses de 50 e 200 mg/kg doEHVm inibiu significativamente a contagem total e de leucócitos polimorfonucleares(p<0,001) para a cavidade peritoneal quando comparado ao controle. No teste deformalina na pata, a administração prévia do EHVm (100 e 200 mg/kg) reduziu (p<0,01e p<0,05 respectivamente) o tempo de lambida/mordida na primeira fase do teste emcomparação com o grupo veículo, bem como o tratamento com morfina (p<0,001), masnão com o ácido acetilsalicílico. O pré-tratamento com as doses de 50, 100 e 200 mg/kgde EHVm inibiu significativamente, o tempo de lambida/mordida na segunda fase doteste, bem como o tratamento com morfina e aspirina. O número de contorçõesabdominais foi significativamente menor quando os animais foram pré-tratados com asdoses de 100 e 200 mg/kg quando comparada às observadas nos animais que receberamveículo, escolhendo-se a dose de 100 mg/kg para avaliar mecanismos de ação doEHVm. No modelo de contorções abdominais o efeito inibitório do EHVm não foimodificado pelo tratamento com um precurssor do NO (L-arginina), mas foi revertidode forma parcial pelo tratamento com um antagonista opiode (naloxona; p<0.05) e totalcom o tratamento com glibenclamida, um inibidor de canais para K + sensíveis a ATP(K ATP ; p<0.01). Conjuntamente, estes resultados mostram que o EHVm apresentapropriedades anti-inflamatória tópica e sistêmica, antioxidante e antinociceptiva, sendoque a última envolve receptores opioides e canais K ATP .


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Externo ao Programa - 3571566 - JULLYANA DE SOUZA SIQUEIRA QUINTANS
Externo à Instituição - MARCELO NICOLÁS MUSCARA
Externo à Instituição - RENAN GUEDES DE BRITO
Externo à Instituição - RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Notícia cadastrada em: 14/02/2019 09:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf