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Banca de DEFESA: EDSON LIMA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDSON LIMA SANTOS
DATA: 31/10/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia, UFS - Campus de São Cristóvão
TÍTULO: PARTICIPAÇÃO DO CÓRTEX DORSAL REPTILIANO NOS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E EVOCAÇÃO DA MEMÓRIA AVERSIVA NO LAGARTO Tropidurus hispidus,
PALAVRAS-CHAVES: Memória aversiva; Córtex dorsal; Hipocampo; Répteis;Neurobiologia evolutiva; Muscimol.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

As memórias de contexto aversivo são extremamente importantes para asobrevivência dos animais no ambiente. Em mamíferos, por exemplo, sabe-se queregiões encefálicas como a amígdala e o hipocampo possuem papeis fundamentaisna formação de memórias aversivas. Porém, no grupo dos répteis, mesmo havendohomologias cerebrais com os mamíferos, pouco se sabe sobre os processos deformação desse tipo de memória. Diante disso, o objetivo do presente estudo foiavaliar a participação do córtex dorsal reptiliano na memória aversiva do lagartoTropidurus hispidus. Foram utilizados 36 lagartos machos adultos. Os animais foramsubmetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas guias na região docórtex dorsal. Sete dias após, os animais foram separados em dois grupos: Controle(CTR) e Muscimol (MUS), os quais foram distribuídos em três experimentos:Experimento I - aquisição de memória aversiva (1 microinjeção de MUS (n=6) ousalina (n=6), 15’ antes do treino); Experimento II - consolidação de memória aversiva(1 microinjeção de MUS (n=7) ou salina (n=7), logo após sessão de treino); eExperimento III - evocação da memória aversiva (1 microinjeção de MUS (n=5) ousalina (n=5), 15’ antes da sessão teste). Os animais foram submetidos a uma tarefaem campo aberto quadrado, dividida em duas sessões: treino (Dia 1) e teste (Dia 2),com intervalo de 24 h. Para cada sessão, os animais passaram pelas fases dehabituação e exposição (10’ cada). No Dia 1, a fase de habituação correspondeu aotempo de exploração do animal ao aparato, enquanto que a fase de exposiçãocaracterizou-se pela apresentação de uma gaiola gradeada contendo um gatodoméstico. No Dia 2, os procedimentos foram semelhantes ao dia 1, porém, na fasede exposição, os animais foram apresentados somente à gaiola vazia. NosExperimentos I e II, metodologicamente distintos, os resultados foram semelhantes.Foi observado que os animais do grupo MUS, de ambos os experimentos,apresentaram maior tempo de congelamento (p<0,05) e latência (p<0,05) pararealização do primeiro movimento na fase de exposição em comparação à habituaçãodo Dia 1. Já na fase de exposição do Dia 2, não houve diferença entre os respectivosgrupos MUS ou CTR para o congelamento (p=0,125; p=0,375, I e II, respectivamente)e latência (p=0,437; p=0,187, I e II, respectivamente). No Experimento III, verificamosque os animais do grupo MUS, durante a fase de exposição do Dia 1, apresentarammaior tempo de congelamento (p<0,05), menor número de quadrantes visitados(p<0,05) e deslocamentos iniciados (p<0,05) quando comparado com a fase dehabituação. Na fase de exposição do Dia 2, os animais não apresentaram esseaumento (p=0,312, p=0,250 e p=0,315, respectivamente). Diante disso, o presenteestudo mostrou indícios de que a região do córtex dorsal reptiliano do T. hispidusinfluencia nos processos de aquisição, consolidação e evocação da memória aversiva,mas essa estrutura não é necessária para que os animais apresentem respostasaversivas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1276530 - EDUARDO JOSE DOS REIS DIAS
Presidente - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA

Notícia cadastrada em: 18/10/2018 10:08
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