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Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA ANDRADE DE SÁ FEITOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA ANDRADE DE SÁ FEITOSA
DATA: 05/10/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório do CCBS, UFS - Campus de São Cristóvão
TÍTULO: Efeitos protetores do treinamento físico resistido na toxicidade induzida pela doxorrubicina.
PALAVRAS-CHAVES: cardiotoxicidade; doxorrubicina; exercício; músculo esquelético; sistema nervoso autônomo.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O quimioterápico doxorrubicina (DOX) é utilizado no tratamento de vários tipos detumores, porém, essa droga causa danos sobre os músculos estriados esqueléticos ecardíaco. O treinamento físico resistido (TR) já mostrou benefícios como aumento deforça muscular, hipertrofia muscular, melhora na modulação autonômica cardíaca, noestresse oxidativo, no remodelamento cardíaco e na hemodinâmica em outras condiçõesfisiopatológicas podendo ser uma terapia benéfica na toxicidade induzida pela DOX. Opresente estudo avaliou os efeitos protetores de 8 semanas de TR na toxicidade induzidapela DOX sobre o sistema cardiovascular e muscular esquelético. Foram avaliados 39ratos Wistar machos e investigados os efeitos do TR realizado 3x/semana comintensidade de 40% do teste de 1 repetição máxima (1RM) em animais tratados comDOX (2,5mg/kg, 1x na semana por 6 semanas) sobre o trofismo cardíaco, dos músculosplantar e gastrocnêmio, força muscular, hemodinâmica, sensibilidade do barorreflexo etônus autonômico cardíaco, pressão ventricular ex vivo, estresse oxidativo pelamensuração da peroxidação lipídica, do superóxido, dos conteúdos de grupos sulfidril eatividade da catalase e superóxido dismutase, fosforilação da Akt e caspase 3 docoração e músculos esqueléticos por western blot. O projeto foi aprovado no CEPA daUFS sob inscrição no 17/2016. Os resultados estão expressos em média ± erro padrão damédia (grupo DOX vs grupo DOX+TR). O TR reduziu nos animais tratados com DOXa pressão arterial diastólica (94,3 ± 3,8 vs 82,2 ± 1,5 mmHg, p<0,05), a frequênciacardíaca (427,5 ± 10,3 vs 388,6 ± 10,6 bpm), aumentou a sensibilidade do barorreflexoespontâneo (0,55 ± 0,05 vs 1,60 ± 0,08 ms/mmHg, p<0,05) e da resposta a fenilefrina (-0,70 ± 0,17 vs -4,11 ± 0,07 vs ms/mmHg, p<0,05) e ao nitroprussiato de sódio (-0,05 ±0,01 vs -1,22 ± 0,02 ms/mmHg, p<0,05), reduziu o tônus simpático (252 ± 24 vs 146 ±31bpm, p<0,05) e aumentou o tônus parassimpático (-33 ± 10 vs -74 ± 1,57 bpm,p<0,05). O TR promoveu aumento na pressão ventricular esquerda (21,85 ± 5,89 vs45,84 ± 6,05 mmHg, p<0,05), nas derivadas positiva (607 ± 123 vs 1424 ± 134mmHg/s, p<0,05) e negativa (-355 ± 102 vs -683 ± 82 mmHg/s, p<0,05) ventricularesesquerdas. Nas variáveis de estresse oxidativo o treinamento reduziu a geração de ânionsuperóxido [(5,8 ± 1,3 vs 2,2 ± 0,6 UA, p<0,05], a peroxidação lipídica (2,07 ± 0,25 vs1,14 ± 0,14 UA, p<0,05) e aumentou a atividade da catalase (0,48 ± 0,05 vs 0,86 ± 0,10UA, p<0,05) no ventrículo esquerdo. Foi observado nos animais treinados tratados comDOX aumento na fosforilação da Akt/Akt total (0,54 ± 0,03 vs 0,76 ± 0,05 UA) eredução da caspase 3/β-actina (0,88 ± 0,04 vs 0,63 ± 0,04 UA) no coração. No músculoesquelético o TR aumentou a força das patas traseiras (6,4 ± 0,4 vs 7,9 ± 0,1 g/kg,p<0,05), reduziu a geração de superóxido nos músculos gastrocnêmio (1,45 ± 0,15 vs0,90 ± 0,13 UA, p<0,05) e plantar (8,10 ± 1,4 vs 3,57±0,76 UA, p<0,05), a peroxidaçãolipídica nos músculos gastrocnêmio (1,67 ± 0,28 vs 1,01 ± 0,05 UA, p<0,05) e plantar(4,96 ± 1,06 vs 1,39 ± 0,24 UA, p<0,05) e aumentou a atividade da catalase no músculoplantar (0,64 ± 0,05 vs 1,08 ± 0,13 UA, p<0,05). Por conseguinte, o TR pode serempregado como uma estratégia útil na atenuação dos efeitos adversos induzidos pelotratamento farmacológico com a DOX.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Externo ao Programa - 2020866 - ANA MARA DE OLIVEIRA E SILVA
Externo ao Programa - 1849740 - ROGERIO BRANDAO WICHI

Notícia cadastrada em: 18/09/2018 08:30
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