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Banca de DEFESA: RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO GUIMARÃES AMARAL
DATA: 26/02/2018
HORA: 15:30
LOCAL: Miniauditório do CCBS, UFS - Campus de São Cristóvão
TÍTULO: Estudo do potencial antitumoral do extrato das folhas da Passiflora alata Curtis
PALAVRAS-CHAVES: Câncer, Citotoxicidade, Antitumoral, Toxicidade, Extrato, Passiflora, Passiflora alata.
PÁGINAS: 147
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O câncer é um conjunto de doenças de origem celular, responsáveis por uma dasmaiores causas de morte no mundo, com estimativa de novos casos e de mortalidadecrescente. Esses dados demonstram a necessidade do engajamento científico-social naprocura por agentes anticâncer mais efetivos. Nesse contexto, foi avaliado o potencialcitotóxico do extrato das folhas de 16 espécies de Passiflora cultivadas no Brasil,obtidos por extração acelerada com solvente (ASE) e detectou que o extrato das folhasda Passiflora alata (EFPA) possui promissora atividade citotóxica frente a linhagens decélulas cancerígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo avaliar a atividadeantitumoral do EFPA, em vários modelos biológicos. Para isso, foi determinado opercentual de inibição de proliferação celular (% Ipc) frente a 8 linhagens de célulastumorais: leucemia promielocítica (HL-60), glioblastoma (SF-295), carcinoma de cólon(HCT-116), adenocarcinoma ovariano (OVCAR-8), carcinoma de próstata (PC-3),leucemia mielocítica crônica (K-562), carcinoma hepatocelular (HepG2) e melanoma(B16-F10), em concentração única de 50 μg/mL, através de ensaio de MTT. O EFPAapresentou elevado percentual de inibição de proliferação (> 75%) para todas aslinhagens de células tumorais utilizadas, exceto para B16-F10. O teste de MTT foinovamente realizado utilizando todas as linhagens tumorais que apresentaram Ipc >75% e células mononucleares do sangue periférico (PBMC), para determinar aconcentração inibitória que provoca 50% do efeito máximo (CI50). O extrato mostrou-secom elevada potência (CI50 < 30 μg/mL) frente a HL-60, seguido por PC-3, HCT-116,SF-295 e OVCAR-8, respectivamente. Frente a célula não tumoral, PBMC, o EFPA nãoapresentou atividade citotóxica, assim como não apresentou significativa atividadehemolítica em eritrócitos saudáveis (125, 250, 500 e 1000 μg/mL). Diante dosresultados o mecanismo de ação citotóxico do EFPA foi estudado frente a linhagem queo extrato demonstrou maior potência (HL-60), nas concentrações de metade da CI50(9,69 μg/mL), a própria CI50 (19,77 μg/mL) e 2 x CI50 (38,74 μg/mL). A viabilidade dascélulas HL-60 foi reduzida em todas as concentrações avaliadas, quando analisada peloteste de exclusão por azul de tripan, o que reafirma potencial citotóxico do extrato ecolabora com os achados da análise morfológica, no qual observou-se um aumento donúmero de células mortas. A análise morfológica por incorporação de brometo deetídio/laranja de acridina e análise da externalização da fosfatidilserina sugere que acitotoxicidade do EFPA ocorre por indução de apoptose e necrose em todas asconcentrações testadas. No ensaio por citometria de fluxo utilizando iodeto de propídeofoi observado fragmentação do DNA com parada de ciclo na fase G2/M. Todas essasatividades podem ser mediadas por ação sinérgica dos flavonoides (vitexina,isovitexina, orientina e isorientina) e saponinas encontradas no EFPA. Além disso, oEFPA apresentou moderada atividade antioxidante na captura do radical livre DPPH edeterminação da lipoperoxidação lipídica. Diante desses resultados, foi avaliada aatividade antitumoral do EFPA in vivo (CEPA no27/2015) utilizando camundongosinoculados com sarcoma 180. Neste ensaio, o EFPA apresentou atividade antitumoralnos tratamentos realizados, durante 7 dias, por via intraperitoneal (i.p.) (36,75% e44,99% nas doses de 100 e 150 mg/kg/dia, respectivamente). Por via oral o EFPA nãoapresentou atividade antitumoral in vivo nas doses testadas. Quando avaliados osparâmetros toxicológicos dos animais submetidos ao tratamento i.p., não foi observadaalteração significativa nos parâmetros toxicológicos: massa dos órgãos (fígado e rins),
análises bioquímicas (AST, ALT, FA, ácido úrico, ureia e creatinina), análisehematológica eritrocitária (hemácia, hemoglobina e hematócrito) e análisehistopatológica (fígado e rins). As alterações toxicológicas evidenciadas foram: reduçãoda massa corpórea associado a redução do consumo alimentar, aumento da massa dobaço associado a aumento histopatológico da polpa branca do baço e aumento donúmero de leucócitos totais com alteração na relação percentual entre linfócitos eneutrófilos. Como os resultados demonstraram que o EFPA possui atividadeantitumoral, com poucas alterações toxicológicas, foi proposto avaliar o benefício daassociação, via i.p, entre o EFPA (100 e 150 mg/kg/dia) e o 5-Fluorouracil em dose (10mg/kg/dia), entretanto, a associação mostrou-se letal em ambas as doses. Diante dosresultados, podemos afirmar que o EFPA tem atividade antitumoral in vitro e in vivocom baixa toxicidade, induzindo morte celular por apoptose e necrose, com parada deciclo celular em G2/M.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Externo à Instituição - ANDREA YU KWAN VILLAR SHAN
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Interno - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo à Instituição - THALLITA KELLY RABELO

Notícia cadastrada em: 26/02/2018 09:53
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