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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ MARCOS MELO DOS SANTOS
DATA: 13/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da Didática II, UFS - Campus de São Cristóvão
TÍTULO: A INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES HORMONAIS NO CONTATO SOCIAL DE RATAS COM DOR INFLAMATÓRIA.
PALAVRAS-CHAVES: Fêmeas; Ciclo estral; Empatia; Analgesia; Nocicepção.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A dor pode ser definida como uma experiência emocional e sensorial desagradável associada a
uma lesão tecidual real ou potencial. Cerca de 70% dos indivíduos que são acometidos por dores
crônicas são do sexo feminino e os hormônios gonadais tem função determinante no que tange o
diformismo e as respostas nociceptivas. Estudos sugerem que roedores são capazes de reconhecer
o componente álgico em co-específicos e despender comportamentos ativos em direção ao
mesmo. O objetivo principal do presente trabalho foi de avaliar a influência das variações
hormonais relativas ao ciclo estral no contato social de ratas durante a dor inflamatória e o efeito
do contato social nas respostas nociceptivas de ratas com dor inflamatória induzida por formalina.
Foram utilizadas 120 ratas Wistar com 2 a 3 meses de idade. O projeto foi dividido em dois
protocolos experimentais. O experimento I teve como objetivo a avaliação do comportamento de
ratas residentes durante a exposição a coabitantes com dor inflamatória e foi composto pelos
seguintes grupos e animais experimentais: Ratas residentes que foram submetidas aos animais
controle (CTRL), formalina contato social (FCS) ou salina (SAL). Essa divisão dos grupos se
repetiu nas diferentes fases do ciclo, das ratas residentes que foram denominadas: Residente
Estro (ES), Residente Ovariectomizada (OV) e Residente Proestro (PRO). Excetuando as
residente estro e proestro todas as outras ratas foram submetidas a cirurgia de ovariectomia. O
experimento II foi composto pelos os grupos: Formalina Contato Social (FCS), e o Formalina
Isolado (FI) o qual recebeu a administração da formalina (1%) na pata posterior esquerda e após
foi isolada por 20 minutos. Os animais coabitantes dos grupos FCS/ES, FCS/PRO, FCS/OV e FIS
tiveram suas respostas nociceptivas avaliadas por 40 minutos. Os parâmetros utilizados para
avaliação das respostas nociceptivas foram o tempo de lambida e o número de sacudidas da pata
traseira. Todos os grupos foram compostos por n= 8. No que se refere ao Duração do Contato
observou-se interação entre fase do ciclo e o tratamento (p= 0,0013). Neste sentido as residentes
castradas mostraram duração do contato maiores que as residentes estro (p< 0,05) e as
residentes no proestro (p< 0,001). No experimento II não se observou diferença entre os grupos
FCS e FI nos grupos compostos por animais que tiveram contato com as residentes castradas e no
estro. O grupo composto por animais que haviam tido contato com as residentes proestro mostrou
redução no número de sacudidas o período entre 0 e 30 minutos de observação. Os resultados
sugerem que ratas são capazes de reconhecer o componente álgico em um coabitante e direcionar
comportamentos ativos em pró do mesmo, entretanto a intensidade e a qualidade desse contato
podem variar de acordo com o ciclo. No que tange as respostas nociceptivas observou-se que o
contato social evocado através de comportamentos sociais diretos não foi suficiente para eliciar
analgesia, entretanto comportamentos agressivos por parte da residente eliciaram uma analgesia
de longa duração nas coabitantes que pode indicar a ativação do sistema descendente
antinociceptivo endógeno através do RVM com caráter opioide e sendo induzida por estresse.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2081986 - HECTOR JULIAN TEJADA HERRERA
Interno - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 2864511 - LEANDRO MARQUES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 12/06/2017 11:34
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