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Banca de QUALIFICAÇÃO: CÁCIA OLIVEIRA DANTAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÁCIA OLIVEIRA DANTAS
DATA: 14/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Avaliação dos efeitos agudos do exercício resistido sobre a reatividade vascular em modelo animal de resistência à insulina.
PALAVRAS-CHAVES: a definir
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Introdução: A resistência à insulina (RI) precede as manifestações clínicas de diversas
condições patológicas. Dentre elas destaca-se a disfunção vascular que provoca
dificuldade nos mecanismos de vasorelaxamento e, portanto, contribuindo para elevação
da pressão arterial. O treinamento físico pode ser uma ferramenta não-farmacológica
útil no combate dessa disfunção. Porém, se uma sessão de exercício resistido (ER) é
capaz de atenuar a disfunção vascular induzida pela RI ainda precisa ser esclarecida.
Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do ER de intensidade moderada sobre a
participação do óxido nítrico (NO) no vasorelaxamento induzido pela insulina em ratos
com RI. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos (300-350g) (CEPA/UFS
34/16). A indução da RI foi feita através da administração de dexametasona (2
mg/kg/dia/i.p./7 dias) para os grupos sedentário (SRI) e exercitado (ERI) e solução
salina 0,9% para o grupo controle (SC). O grupo ERI foi submetido ao protocolo de ER
que consistiu em 5 séries de 10 repetições com intensidade de 60% do teste de 1RM.
Logo após, os ratos foram eutanasiados e submetidos ao protocolo de avaliação da
reatividade vascular em anéis de artéria mesentérica superior, obtendo curvas
concentração-resposta para a insulina (10 -13 – 1 µM) na ausência e presença de L-NAME
(100 µM), um inibidor da síntese de NO e na presença de TEA (10 µM) (inibidor não
seletivo dos canais para K + ). Foi utilizado o teste two-way ANOVA seguido do pós-
teste de Bonferroni. Resultados: Observou-se que o vasorelaxamento induzido pela
insulina no grupo SRI foi atenuado quando comparado ao grupo SC (R máx = 10,3 ± 0,7%
n=6 vs. 22,8 ± 2,2%, n=6, p<0,0001) e que uma sessão de ER foi capaz de reverter essa
atenuação (R máx = 29,6 ± 2,8%, n=7, p<0,0001). Em anéis pré-incubados com L-NAME o
vasorelaxamento foi praticamente abolido no grupo SC (R máx = 3,7 ± 1,1%, n=5,
p<0,0001), e o grupo SRI apresentou uma leve contração (R máx = -4,9 ± 0,7%, n=5,
p<0,0001). Já o grupo ERI apresentou um aumento no vasorelaxamento induzido pela
insulina quando comparado ao grupo SC (R máx = 12,2 ± 0,8% n=5 vs. 3,7 ± 1,1%, n=5,
p<0,001). No entanto, quando comparado com ele mesmo na ausência de L-NAME,
embora não tenha sido abolido o vasorelaxamento, houve uma atenuação significativa
(E máx = 29,6 ± 2,8%, n=7, vs 12,2 ± 0,8%, n=5, p<0,0001). Quando incubado com L-
NAME+TEA o relaxamento do grupo ERI foi praticamente abolido quando comparado
a ele mesmo sem os inibidores (R máx = 4,9 ± 0,9%, n=7 vs 29,6 ± 2,8%, n=7 p<0,0001).
Além disso, houve diferença significativa na comparação entre o grupo ERI nas
condições de incubação apenas com L-NAME e L-NAME+TEA (R máx = 4,9 ± 0,9%, n=7
vs 12,2 ± 0,8% n=5 p<0,001) Conclusão: Nossos resultados sugerem que uma sessão de
ER com intensidade moderada é capaz de melhorar a disfunção vascular gerada pela RI
através de mecanismos não exclusivamente dependentes de NO com importante
participação do fator hiperpolarizante derivado do endotélio.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCELO MENDONÇA MOTA
Presidente - 1694364 - SANDRA LAUTON SANTOS
Externo à Instituição - VITOR ULISSES DE MELO

Notícia cadastrada em: 01/06/2017 08:09
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