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Banca de DEFESA: AMELIA SANTANA BARBOSA GONCALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMELIA SANTANA BARBOSA GONCALVES
DATA: 20/06/2016
HORA: 14:30
LOCAL: A definir
TÍTULO: ALTERAÇÕES NO CONTATO SOCIAL INDUZIDAS PELA DOR REDUZEM RESPOSTAS NOCICEPTIVAS SEM MODIFICAR COMPORTAMENTOS TIPO-ANSIOSO
PALAVRAS-CHAVES: analgesia; componente afetivo; empatia; interação social; sistema nervoso central.
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas, incluindo ansiedade, em indivíduos com dor. O nosso objetivo foi avaliar como a dor afeta o contato social e como este contato interfere na nocicepção e comportamento tipo-ansiosode ratos com dor inflamatória e em seus contactantes. Foram utilizados 75 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL) ou dor inflamatória (FORM), N= 8 animais por grupo. Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. Os residentes apresentaram uma menor latência do primeiro contato (p=0,013) e maior duração do contato (p=0,0004) com animais do grupo FORM.Essas respostas foram maiores, nos intervalos de 0 -5 (p< 0,01) e 15 – 20 min (p< 0,001). No experimento II foi avaliado o efeito do contato social naresposta nociceptiva de ratos no teste de formalina. Os animais foram divididos em dois grupos(N= 8/grupo): Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado e Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia. Após 20 minutos de contato ou isolamento, os animais foram colocados na caixa de observação e as respostas nociceptivas foram avaliadas por 40 min. Os animais do grupo FC apresentaram menor número de sacudidasnos 5 minutos iniciais de experimento. No experimento III foram avaliadas as respostas tipo-ansiedade com auxílio da placa perfurada, utilizando como parâmetro a distância total percorrida, duração e número de mergulhos na placa; e do campo aberto, os parâmetros distância total percorrida, tempo de permanência nas zonas central e periférica do campo. Assim, os ratos foram divididos em cinco grupos: Formalina-Isolado: animais receberam injeções de formalina e foram isolados por 20 min; Formalina-contato: animais receberam injeções de formalina retornaram ao contato por 20 min; Controle–isolado: os animais foram isolados por 20 min; Residente: os animais que tiveram contato com o animal do grupo Formalina-contato foram submetidos aos testes e; Controle: os animais foram submetidos diretamente aos testes. Os animais Residentes apresentaram maior distância total percorrida (p= 0,036) no teste da placa perfurada. O número de mergulhos (p= 0,158) e tempo de mergulho (p= 0,056) não foram alterados.Nocampo abertohouve diferença significativa na distância total percorrida (p= 0,043), mas não houve diferença nos tempos de permanência na zona central (p=0,253) e periférica (p=0,739) entre os grupos. Os resultados sugerem que ratos são capazes de identificar condições de dor inflamatória em outros ratos e adotar comportamentos ativos direcionados ao animal com dor. Além disso, o contato social entre animais da mesma colônia foi capaz de reduzir a dor inflamatória.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1763997 - JOSE RONALDO DOS SANTOS
Presidente - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA
Externo ao Programa - 2891712 - TIAGO COSTA GOES

Notícia cadastrada em: 02/06/2016 10:03
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