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Banca de QUALIFICAÇÃO: RACHEL ROCHA CINTRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RACHEL ROCHA CINTRA
DATA: 12/06/2015
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Nocicepção e função auditiva em um modelo progressivo de parkinsonismo
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Parkinson, Reserpina, Dor, Audição, Biomarcadores
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

A doença de Parkinson é uma desordem neurodegenerativa comum do
movimento, que afeta 1% da população com mais de 65 anos e 4 a 5% da população
acima de 75 anos. Atualmente, sabe-se que a doença não é caracterizada somente pelas
alterações motoras, mas também por um conjunto de alterações não motoras, que talvez
as precedam por vários anos, em fase pré-clínica da patologia. Estudos na fase pré-
motora da DP são importantes para o entendimento sobre quando e onde a doença
começa a se desenvolver e como ela evolui nos estágios iniciais. O uso de um modelo
animal da DP, que leve em conta a sua natureza progressiva, possibilita uma melhor
compreensão das relações entre os aspectos fisiopatológicos e as alterações não motoras
da doença e viabiliza a exploração temporal da manifestação dessas alterações. O
objetivo deste estudo foi avaliar a nocicepção e a função auditiva de ratos Wistar
submetidos ao modelo progressivo de parkinsonismo, induzido por doses baixas e
repetidas de reserpina (RES). Na primeira etapa foram utilizados 19 ratos Wistar
machos, divididos em dois grupos (n=9/10 por grupo): G1: RES (0,1mg/kg s.c.) e G2:
CTR (veículo). Os animais foram submetidos diariamente aos testes de catalepsia e von
Frey, e receberam as injeções a cada 48h, durante 20 dias. O teste de força de preensão
(grip strenght test) foi realizado nos dias 9, 12, 14 e 17. Na segunda etapa, os animais
foram divididos em dois grupos (n=10/11 por grupo): G1: RES (0,1mg/Kg s.c.) e G2:
CTR (veículo). O teste de catalepsia foi realizado diariamente e as injeções foram feitas
a cada 48h. No dia 8, os animais foram sedados para realização do teste de OEAPD. No
dia 10, foi realizado o teste da formalina e, 60 minutos depois, cada animal foi
anestesiado, perfundido e seus cérebros extraídos para posterior análise
imunohistoquímica. O tratamento repetido com a RES induziu alterações motoras
progressivas evidenciadas através do teste de catalepsia a partir do 16o dia. Da mesma
forma, ocasionou alterações na resposta nociceptiva dos ratos evidenciadas no teste do
von Frey eletrônico e no teste da formalina, as quais ocorreram antes das alterações
motoras. A força muscular, avaliada através do teste de força de preensão, não se
alterou com o tratamento. Alterações na função auditiva foram observadas no 8o dia de
tratamento. Neuroquimicamente, no 10o dia, o tratamento repetido com a RES induziu
diminuição na quantidade de células TH+ na SNpc e em VTA e não alterou os níveis de
TH no estriado. Quanto à imunomarcação para c-FOS, o estímulo nocivo provocou
aumento na quantidade de células c-FOS+ nas regiões do NDR, PAG e RVM, após o
tratamento repetido com a RES, no 10o dia. Concluímos que alterações nociceptivas
precedem as alterações motoras, enquanto a força permanece inalterada no modelo
progressivo de parkinsonismo induzido por repetidas e baixas doses de RES, reforçando
a ideia de que a dor seja um dos sinais precoces da DP. Além disso, animais com
parkinsonismo se mostraram mais suscetíveis às alterações auditivas por exposição aos
ruídos ambientais, sugerindo uma possível relação entre a DP e a predisposição à perda
de audição.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO KALININE
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Interno - 1316604 - LUIS FELIPE SOUZA DA SILVA

Notícia cadastrada em: 25/05/2015 15:08
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