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Banca de QUALIFICAÇÃO: FABIULA FRANCISCA DE ABREU

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIULA FRANCISCA DE ABREU
DATA: 12/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: "Ações Farmacológicas da Rutina na Pancreatite Aguda em Camundongos"
PALAVRAS-CHAVES: Pancreatite Aguda; Rutina; Inflamação; Dor; Estresse Oxidativo.
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Ações Farmacológicas da Rutina na Pancreatite Aguda em camundongos. Fabíula Francisca de Abreu, São Cristóvão, 2014. A pancreatite aguda (PA) é uma doença que pode ser grave em cerca de 20% dos casos e causar a hospitalização e óbito do paciente, devido principalmente às complicações sistêmicas associadas. Seu tratamento clínico tem se mostrado insuficiente para controlar o processo inflamatório intrínseco da doença e é focado no manejo dos sintomas e complicações. Dentre os diversos fatores envolvidos na PA, destacam-se a resposta inflamatória e o estresse oxidativo pancreáticos. Neste contexto, a rutina apresenta-se como uma substância natural com potencial no tratamento da PA, devido a suas atividades antioxidante e anti-inflamatória. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos farmacológicos da rutina em modelo de pancreatite aguda experimental induzida por L-arginina em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss machos adultos (25-30 g) e os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da UFS (43/2012). Para a indução da pancreatite os animais receberam duas injeções de L-arginina (8%, 4 g/kg, i.p., com intervalo de 1 h entre elas) ou salina (0,9%, i.p., controle). Os animais submetidos a indução da pancreatite foram tratados com rutina (37,5 , 75 ou 150 mg/kg, v.o.) ou salina (veículo), após 24, 36, 48 e 60 h da 1° injeção de L-arginina. A eutanásia dos animais foi realizada 72 h após a indução, com subsequente coleta de sangue e coleta de órgãos (pâncreas, pulmão e fígado). Foram avaliados parâmetros que permitiram inferir sobre as concentrações séricas de enzimas pancreáticas, o quadro inflamatório pancreático e sistêmico, a hiperalgesia abdominal e o estresse oxidativo. Os animais que receberam as injeções de L-arginina apresentaram aumento significativo dos parâmetros inflamatórios e bioquímicos preditivos de pancreatite, quando comparados aos animais que receberam salina. O tratamento com rutina (75 mg/kg) reduziu a atividade de mieloperoxidase no pâncreas (p<0,001 para 37,5, 75 ou 150 mg/kg), mas não no pulmão, o índice de edema pancreático (p<0,001 para 37,5 mg/kg ou p<0,05 para 150 mg/kg) e as concentrações séricas de amilase (p<0,001 para 75 ou 150 mg/kg). A administração de L-arginina e/ou rutina não afetou a atividade sérica de gama-glutamyl tranferase. A partir destes resultados a dose de 75 mg/kg foi escolhida para os experimentos posteriores. O tratamento com esta dose de rutina também diminui a concentração sérica de lipase (p<0,001), proteína C reativa (p<0,001) ou de interleucina 6 (p<0,001), bem como reduziu a hiperalgesia abdominal (p<0,05), após 72 h da injeção de L-arginina, quando comparados ao grupo veículo+L-arginina. O tratamento com rutina (75 mg/kg) também reduziu a peroxidação lipídica induzida pela L-arginina em pâncreas e fígado (p<0,001) e aumentou a atividade de catalase pancreática (p<0,001) ou de superóxido dismutase hepática (P<0,01), além de diminuir a expressão de 3-nitrotirosina no pâncreas. Estes resultados evidenciam que a rutina exerce efeito anti-inflamatório, antinociceptivo e antioxidante durante a PA induzida por L-arginina, os quais sugerem que este flavonoide seja de interesse para abordagens ou estudos futuros objetivando novas alternativas no tratamento da PA em humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Interno - 1413352 - FLAVIA TEIXEIRA SILVA
Externo ao Programa - 2068856 - RENATA GRESPAN

Notícia cadastrada em: 28/01/2014 15:22
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