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Banca de QUALIFICAÇÃO: RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO GUIMARÃES AMARAL
DATA: 18/12/2013
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Avaliação da atividade antitumoral do óleo essencial da Mentha x villosa
PALAVRAS-CHAVES: Câncer, Óleo essencial, Citotoxicidade, Antitumoral e Toxicidade, Mentha x villosa
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O câncer é nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças, responsáveis por 13% das mortes no mundo e 15,1% no Brasil, com estimativas de mortalidade crescente. Esses dados refletem a carência por agentes antineoplásicos mais efetivos, que levem ao aumento da expectativa de vida ou a cura. Nesse contexto, a natureza é uma alternativa ao problema, por abrigar uma gigantesca biodiversidade e o Brasil se destaca, por possuir a maior diversidade de espécies de plantas do mundo, mas pouco exploradas quanto suas características biológicas. O gênero Mentha tem suas espécies bem difundidas no país, com diversas atividades terapêuticas comprovadas, dentre elas a potencial ação anticâncer do óleo essencial (OE) comprovadas em duas espécies. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral do óleo essencial da Mentha x villosa Hudson (OEMV) in vitro e in vivo, e sua toxicidade in vivo. Para isso, o OE foi extraído a partir das folhas da Mentha x villosa, 12 dos seus constituintes foram identificados e seu constituinte majoritário, a rotundifolona, foi isolado. A citotoxicidade in vitro do OEMV e da rotundifolona foi avaliada frente a 3 linhagens de células tumorais: adenocarcinoma ováriano (OVACAR-8), carcinoma de cólon (HCT-116) e glioblastoma (SF295) através do ensaio do MTT. O OEMV apresentou atividade citotóxica em todas as linhagens de células testadas, com CI50 variando entre 0,57 e 1,02 ug/mL. Porém, a rotundifolona não demonstrou atividade citotóxica nas concentrações testadas, sugerindo que a atividade do óleo não é mediada por seu constituinte majoritário. Diante desse resultado, foi avaliada a atividade antitumoral do OEMV in vivo utilizando camundongos transplantados com sarcoma 180. Neste ensaio, o OEMV apresentou atividade antitumoral tanto quando administrado pela via intraperitoneal (32,02 e 42,81% com 50 e 100 mg/kg/dia, respectivamente) ou pela via oral (34,27 e 43,22% com 100 e 200 mg/kg/dia, respectivamente), por provável sinergismo entre seus constituintes. Não foi observada nenhuma alteração nos parâmetros toxicológicos avaliados em animais tratados com o OEMV: variação de massa corpórea, massa dos órgãos (fígado, baço e rim), análises bioquímicas (AST, ALT, ureia e creatinina) e índice de lesão ulcerativa (este último apenas nos grupos tratados por via oral). Como os resultados demonstraram que o OEMV possui atividade antitumoral, com baixa toxicidade, foi proposto avaliar o benefício da associação entre o OEMV (50 e 100 mg/kg/dia) e o 5-Fluorouracil (5-FU, 10 mg/kg/dia), antineoplásico de referência e conhecida toxicidade. A associação promoveu a inibição do crescimento tumoral de 50,3% e 65,2% nas doses de 50 e 100 mg/kg/dia, respectivamente. A maior dose associado ao OEMV demonstrou a mesma diferença estatistica que índice de inibição do 5-FU em maior dose (25 mg/kg/dia) Os parâmetros toxicológicos, variação de massa corpórea e análise bioquímica (AST e ALT) apresentaram alterações semelhantes as do controle positivo. Na massa dos órgãos não ocorreu alterações, resultado que demonstra um evidente benéficio da associação quando comparada ao grupo tratado com 5-FU isolado. O ultimo parâmetro toxicológico avaliado foram as analises hematológicas onde ambos os grupos associados demonstraram alterações na contagem diferencial (linfocitose e neutropenia) e redução na contagem de leucócitos totais; o fator positivo nesse resultado é que a redução não foi tão intensa quanto a apresentada pelo controle positivo 5-FU, provocando possivelmente, uma menor susceptibilidade a infecções. Diante dos resultados, podemos afirmar que o OEMV tem atividade antitumoral in vitro e in vivocom baixa toxicidade, e que a associação entre 5-FU e o OEMV potencializa a atividade antitumoral do antineoplásico, diminuindo alguns dos seus efeitos tóxicos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1199629 - CARLA MARIA LINS DE VASCONCELOS DE ARAUJO
Externo ao Programa - 2070197 - CRISTIANE BANI CORREA
Interno - 2693741 - VALTER JOVINIANO DE SANTANA FILHO

Notícia cadastrada em: 03/12/2013 16:00
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