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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSANA PAULA CRUZ FERRAZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSANA PAULA CRUZ FERRAZ
DATA: 07/05/2013
HORA: 09:30
LOCAL: Sala 06 do Bloco A do Departamento de Biologia, Campus Prof. José Aloísio de Campos, UFS
TÍTULO:

Potencial anticâncer do óleo essencial das folhas de Líppia gracilis Schauer (Verbenaceae)


PALAVRAS-CHAVES:

Lippia gracilis; óleo essencial, citotoxicidade, apoptose, antitumor


PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

 

POTENCIAL ANTICÂNCER DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Lippia 
gracilis SCHAUER (VERBENACEAE), ROSANA PAULA CRUZ FERRAZ, SÃO 
CRISTÓVÃO-SE, 2013. 
As plantas medicinais são uma das mais importantes fontes de medicamentos 
para a indústria farmacêutica. Entre as plantas utilizadas na medicina popular 
no nordeste do Brasil, a Lippia gracilis Schauer (Verbenaceae) é uma das mais 
tradicionais e tem sido usada para diversos propósitos. Sendo assim, o 
presente trabalho teve por objetivo determinar a composição química do óleo 
essencial (OE) das folhas de L. gracilis, bem como, avaliar o seu potencial 
anticâncer em modelos experimentais in vitro e in vivo. Para tanto, o OE foi 
extraído por hidrodestilação e a análise química feita por CG/EM. Os efeitos 
citotóxicos do OE e dos seus componentes, timol, p-cimeno, γ-terpineno e 
mirceno, foram avaliados em células tumorais das linhagens HepG2, B16-F10
e K562, bem como em linfócitos humanos normais (PBMC). Sua ação na 
proliferação celular e na indução de apoptose foram investigados nas células 
HepG2. Além disso, camundongos transplantados com células do tumor 
Sarcoma 180 foram usados para confirmar sua eficácia in vivo. Os resultados 
mostraram que o OE apresentou o timol como composto majoritário e exibiu 
promissora citotoxidade contra todas as células tumorais testadas, por outro 
lado, os seus componentes investigados, apresentaram efeito citotóxico pouco 
potente. Além disso, o tratamento com o OE acarretou parada do ciclo celular 
das células HepG2 na fase G1, acompanhada por indução de fragmentação do 
DNA, sem afetar a integridade da membrana. Morfologia celular consistente 
com apoptose e uma notável ativação de caspase-3, também foram 
observadas, sugerindo indução de morte celular por apoptose dependente de 
caspase. O estudo da atividade antitumoral in vivo mostrou inibição do 
crescimento tumoral com taxas de 38,5% – 41,9%. Em suma, o OE apresentou 
o timol como principal constituinte e possui significativa atividade antitumoral in 
vitro e in vivo. Estes dados sugerem que o OE das folhas de L. gracilis é um 
potencial recurso medicinal, que pode vir a ser empregado no tratamento do 
câncer.

POTENCIAL ANTICÂNCER DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Lippia gracilis SCHAUER (VERBENACEAE), ROSANA PAULA CRUZ FERRAZ, SÃO CRISTÓVÃO-SE, 2013. As plantas medicinais são uma das mais importantes fontes de medicamentos para a indústria farmacêutica. Entre as plantas utilizadas na medicina popular no nordeste do Brasil, a Lippia gracilis Schauer (Verbenaceae) é uma das mais tradicionais e tem sido usada para diversos propósitos. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo determinar a composição química do óleo essencial (OE) das folhas de L. gracilis, bem como, avaliar o seu potencial anticâncer em modelos experimentais in vitro e in vivo. Para tanto, o OE foi extraído por hidrodestilação e a análise química feita por CG/EM. Os efeitos citotóxicos do OE e dos seus componentes, timol, p-cimeno, γ-terpineno e mirceno, foram avaliados em células tumorais das linhagens HepG2, B16-F10e K562, bem como em linfócitos humanos normais (PBMC). Sua ação na proliferação celular e na indução de apoptose foram investigados nas células HepG2. Além disso, camundongos transplantados com células do tumor Sarcoma 180 foram usados para confirmar sua eficácia in vivo. Os resultados mostraram que o OE apresentou o timol como composto majoritário e exibiu promissora citotoxidade contra todas as células tumorais testadas, por outro lado, os seus componentes investigados, apresentaram efeito citotóxico pouco potente. Além disso, o tratamento com o OE acarretou parada do ciclo celular das células HepG2 na fase G1, acompanhada por indução de fragmentação do DNA, sem afetar a integridade da membrana. Morfologia celular consistente com apoptose e uma notável ativação de caspase-3, também foram observadas, sugerindo indução de morte celular por apoptose dependente de caspase. O estudo da atividade antitumoral in vivo mostrou inibição do crescimento tumoral com taxas de 38,5% – 41,9%. Em suma, o OE apresentou o timol como principal constituinte e possui significativa atividade antitumoral in vitro e in vivo. Estes dados sugerem que o OE das folhas de L. gracilis é um potencial recurso medicinal, que pode vir a ser empregado no tratamento do câncer.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2335200 - CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM
Externo ao Programa - 053.146.037-13 - CRISTIANE BANI CORRÊA
Externo ao Programa - 1039328 - JOSEMAR SENA BATISTA

Notícia cadastrada em: 06/05/2013 09:36
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