A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: IRIS STERFANIE SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRIS STERFANIE SANTOS
DATA: 14/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Miniauditório - P2CEM/UFS
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE MECÂNICA DE BIOCOMPÓSITO DE MATRIZ MICELIAL E REFORÇO VEGETAL PARA USO COMO MATERIAL BIODEGRADÁVEL
PALAVRAS-CHAVES: biocompósito; micélio; resíduo agrícola; tratamento térmico
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

As preocupações com as gerações futuras e a produção frenética de resíduos
impulsionaram a criação da “indústria verde” e os materiais biodegradáveis são a chave
para seu desenvolvimento. Nesse cenário, o biocompósito de matriz biológica e reforço
vegetal é tido como potencial, pois atende as esferas social, econômica e ambiental.
Uma matriz que despertou interesse da ciência nos últimos anos foi o micélio, ou seja,
a rede filamentosa de hifas que constitui a estrutura dos fungos. A manufatura do
biocompósito, ainda recente, envolve um controle de proporção de substratos, escolha
do isolado e condições de prensagem e aquecimento. Diante do exposto, o presente
estudo visa analisar o impacto de diferentes tratamentos térmicos nas respostas física,
química, térmica e mecânica do biocompósito constituído pelo isolado
Pycnoporus
sanguineus
associado ao pó de coco e farelo de trigo. As análises apontaram que o
micélio cresce no substrato de modo aleatório, degrada-o e atua como aglutinante entre
as partículas. O crescimento aleatório forma uma rede micelial densa e compacta na
superfície do biocompósito e o tratamento induz a porosidade. Os tratamentos alteraram
a intensidade de bandas de FTIR correspondentes ao grupo OH, NH e referente a
lipídeos, além de modificar a semi-cristalinidade e reduzir a temperatura de degradação
térmica. O aumento do tratamento ainda intensificou as perdas de massa e volume,
reduziu a densidade, deformação compressiva, resistência à compressão e tenacidade.
De modo geral, obtivemos um biocompósito leve, com resistência à compressão entre
134-200 kPa. Desse modo, os resultados apontam que através de alterações no
tratamento térmico obtém-se um biocompósito micelial com diferentes comportamentos,
expandindo as possibilidades de escolha de propriedades do material em função de sua
aplicação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2523631 - ELIANA MIDORI SUSSUCHI
Presidente - 358689 - SANDRO GRIZA
Interno - 2653918 - WILTON WALTER BATISTA

Notícia cadastrada em: 23/01/2020 10:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf