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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELA CYNTHIA DE SÁ ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA CYNTHIA DE SÁ ROCHA
DATA: 15/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: METÁFORA DISCURSIVA: UMA ANÁLISE TEXTUAL DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Metáfora discursiva. Práticas sociais. Metáfora. Violência contra a mulher.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

Em nossa pesquisa, elegemos as metáforas discursivas como foco de estudo em relatos de mulheres violentadas sob a ótica de relações estabelecidas socialmente por homens que abusam do poder, uma vez que ocupam o lugar daquele que acredita que pode exercer qualquer tipo de agressão por diversas questões socioculturais e econômicas. Os textos selecionados são oriundos da rede social Instagram, da página @maselenuncamebateu, aberta a qualquer usuário. O nosso objetivo geral é analisar, à luz do diálogo entre teorias textual-discursivas, metáforas discursivas em relatos de mulheres violentadas em suas práticas sociais (Fairclough, 2001). Diante do exposto, as questões que poderão nortear nosso trabalho são: i) como as metáforas discursivas são construídas? (ii) por que trazer à luz um tipo de metáfora para elucidar a violência contra a mulher? (iii) quais elementos não discursivos colaboram para a análise desse tipo de metáfora? Os objetivos específicos: (i) trazer à tona um tipo de metáfora norteada pelo discurso, a metáfora discursiva; (ii) revelar o modo como os relatos se configuram como metáfora discursiva da violência contra a mulher; (iii) analisar o corpus a partir de fatores contextuais, discursivos, culturais; (iv) investigar possibilidades de potencialização para a promoção de mudança social. A hipótese a ser confirmada é se os relatos dessas mulheres se configuram como metáforas discursivas. Esta análise se realiza a partir de trabalhos desenvolvidos por Fairclough e Chouliaraki (1999); Fairclough (2012); Magalhães (2017), alinhando-se aos estudos do texto, na atualidade, de base sociodiscursivo-interacional da Linguística Textual (KOCH, 1999, 2002, 2009); Marcuschi (2008), Mondada e Dubois (2003) e às interações socioculturais propostas por Van Dijk (2002, 2012, 2017), trazendo um estudo de uma metáfora norteada pelo discurso como elemento preponderante à (re)construção dos sentidos de agressões contra a mulher. Para tanto, recorremos ao gênero relato. Nossa escolha justifica-se pela relevância dada a essa temática no tocante à violência psicológica e moral, na medida em que esses tipos são os mais velados e com punição reduzida ou anulada por conta da ausência de provas, diferentemente da violência física que deixa marcas irrefutáveis. O período de coleta de dados estendeu-se de 18/03/2020 a 30/06/2020, início da COVID-19, em que as pessoas tinham de ficar em casa por conta do momento pandêmico. Durante o desenvolvimento das análises, temos verificado, por meio de bases de pesquisa, que houve um crescimento da violência contra a mulher nesse período. A análise dos relatos divulgados possui como objeto de estudo um tipo de metáfora que foge aos padrões postulados - a metáfora discursiva.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 051.880.245-00 - GERALDA DE OLIVEIRA SANTOS LIMA
Interno - 2422200 - TAYSA MERCIA DOS SANTOS SOUZA DAMACENO
Interno - 3043502 - ROANA RODRIGUES
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 25/11/2022 17:20
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