A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: DANIELLE SANTOS RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE SANTOS RODRIGUES
DATA: 30/05/2022
HORA: 14:30
LOCAL: meet.google.com/dfy-wgkf-cpz
TÍTULO: ESCREVER A MORTE PARA SOBREVIVER: UMA LITERATURA SUICIDA EM SÉRGIO SANT’ANNA
PALAVRAS-CHAVES: Contos. Sérgio Sant’Anna. Suicídio. Sobrevivência. Salvação.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

Esta tese analisa a produção contística do escritor carioca Sérgio Sant’Anna, de modo particular, as narrativas em que o suicídio se faz presente. Tal temática é abordada constantemente na obra desse autor, que em si é extensa. Em nossas leituras, elencamos, em 11 livros de contos, publicados entre 1973 e 2017, um total de 38 contos que tratam o suicídio de forma direta ou indireta, apresentando-o de diversas formas, como um elemento de efeito narrativo. Trabalhamos a ideia de que a morte autoinfligida, por ser um mistério, um tabu, possui uma força geradora de narrativas. Assim, é por meio do suicídio que muitos contos do autor nascem, se fazem vivos e impactantes. Nesse sentido, de modo específico, exploramos a vinculação entre suicídio, sobrevivência e salvação. Em alguns contos, há personagens-escritores angustiados diante da impossibilidade da escrita, eles escrevem para sobreviver, para se salvar do suicídio ou se salvar pelo suicídio. Assim é escrevendo sobre o matar-se, que o escritor se livra da morte anunciada pela temível página em branco. Para analisar este aspecto, embasamo-nos em Todorov (2011), Agamben (2018), Freud (1996), Carvalho (2003), e Duras (1994). De modo semelhante, na esteira da autoficção, o próprio Sérgio Sant’Anna escreve a morte para sobreviver, como é possível notar no conto “A barca da noite” (2003), em que narra sua própria tentativa de suicídio. Fazemos esta discussão a partir de Arfuch (2012), Bakhtin (2011), Klinger (2006), Prelorentzou (2017), Orthof (1996) e Sibilia (2015). Por fim, analisamos de que modo a escrita de Sant’Anna sobre o suicídio é índice de uma literatura que sobrevive após sucessivas crises de desmistificação (SONTAG, 2015). Para tanto, nos fundamentamos em Adorno (1970); Sontag (1967), Han (2019) e Murdoch (1972). A execução de nosso estudo se ampara em recursos metodológicos relativos à pesquisa bibliográfica. Fazemos uso predominantemente de conceitos das áreas de Teoria da Literatura e Literatura Comparada, da Filosofia e das teorias culturais, dado o caráter transdisciplinar de nossa temática. A abordagem é qualitativa e se estabelece por um estudo de caráter crítico-analítico e interpretativo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149354 - AFONSO HENRIQUE FAVERO
Interno - 144.124.008-08 - ALBERTO ROIPHE BRUNO
Externo à Instituição - DANIEL SERRAVALLE DE SÁ
Externo à Instituição - IGOR XIMENES GRACIANO
Presidente - 1324306 - JOSALBA FABIANA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1200318 - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA

Notícia cadastrada em: 09/05/2022 08:21
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf